segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Previsão Meteo Trás os Montes - Possibilidade de Neve


Para os próximos dias é possível que se registe queda de neve a cotas médias, acima dos 800m poderá acumular entre 1 e 5 cm de neve, o mapa seguinte mostra a cores esverdeadas as zonas onde pode nevar nas próximas 24/48h, como podem verificar o modelo aposta em neve nas zonas altas do Alto Tâmega e Barroso, zonas de montanha do Douro e parte norte do distrito de Bragança.

Abaixo dessa cota até os 600m pode-se registar neve mas dificilmente poderá acumular.



Porque vai fazer frio? 

A seguinte carta de prognóstico ajuda-nos a perceber porquê! Podemos ver a tempestade LILLI a atingir em cheio o norte das Ilhas Britânicas, este centro de baixas pressões encontra-se "aprisionado" entre dois grandes anticiclones, o nosso conhecido Anticiclone dos Açores e o A. Benjamin centrado na região da Rússia Europeia, sabendo que os ventos em torno aos anticiclones rodam no sentido dos ponteiros do relógio e nas depressões no sentido oposto, cria-se assim um "corredor" de ar frio tal como representamos na imagem, ar proveniente de latitudes muito altas vindo directamente das zonas polares. 

Teremos assim nos próximos dias, ambiente invernal, com chuva, vento e neve a cotas médias.

Mais Um Acidente Provocou 3 Feridos


Mais um acidente de viação marcou a semana passada, onde já havia ocorrido outro, que provocou 1 ferido grave e 3 ligeiros.

Deste vez o acidente deu-se na Zona Industrial das Cantarias, onde um embate lateral provocou 3 feridos, todos estes ocupantes da viatura que sofreu o embate. .

Pelas 18h00 de sexta-feira aconteceu o acidente quando um carro que saia do parque de uma fábrica  ao tentar transpor a via sofreu um embate lateral, tendo sido projetado em direção ao atrelado de um camião.

O embate foi algo violento, pelo que houve necessidade de retirar e imobilizar dois do ocupantes da viatura que sofreu o embate lateral. 

Os feridos foram assistidos por 2 tripulações de ambulância de socorro e um veiculo de apoio. As vitimas foram transportadas para a Urgência do Hospital de Bragança.


Idosa Encontrada Morta e Com Queimaduras em Estevais


Uma idosa foi encontrada morta em casa, na aldeia de Estevais, concelho de Mogadouro. Tinha parte do corpo carbonizado, na sequência de uma queda para dentro da  lareira.

A vitima com cerca de 70 anos, vivia sozinha e foi encontrada por um filho. Ainda foram accionados os meios de socorro, que já nada puderam fazer. “Quando nós chegámos ao local a vítima já se encontrava retirada da lareira, pois o filho tinha acabado de chegar do trabalho e deparou-se com aquele cenário”, conta a um orgão de comunicação social, o comandante dos bombeiros de Mogadouro, António Salgado, acrescentando que tinha “o crânio e os membros superiores totalmente carbonizados”. 

Desconhecem-se as circunstâncias que estiveram na origem desta queda de uma idosa que foi encontrada debruçada sobre o lume de casa. 

No local estiveram cinco elementos dos bombeiros de Mogadouro apoiados por duas viaturas e ainda uma ambulância de Suporte de Imediato de Vida (SIV). A GNR de Mogadouro tomou conta da ocorrência.

ADAI Emite Nota Acerca das Declarações de Fernando Marinho


NOTA SOBRE AS DECLARAÇÕES DO DR. FERNANDO MARINHO A PROPÓSITO DO RELATÓRIO SOBRE OS IF DE 2013


Tendo tomado conhecimento das declarações feitas pelo Dr. Fernando Marinho (http://diariobombeiro.blogspot.pt/2014/01/ainda-o-relatorio-sobre-os-incendios.html), a propósito de uma notícia publicada recentemente no JN acerca do Relatório que foi elaborado pela minha equipa, sobre os dois maiores incêndios florestais e os acidentes mortais que ocorreram em 2013, e sobre a intervenção da equipa da Associação para o Desenvolvimento da Aerodinâmica Industrial (ADAI) que lidero, na formação dos Bombeiros, fazendo uso do meu direito de resposta, publico o seguinte esclarecimento.


*******

Começo por informar que o acordo entre a Escola Nacional de Bombeiros (ENB) e a minha instituição, - e não comigo pessoalmente - para dar formação aos Bombeiros e a outros agentes de Proteção Civil, vem de 2004 e tem estado em vigor desde então. A participação da nossa equipa nas ações de formação, que suscitaram o comentário do Dr. Fernando Marinho, foram solicitadas várias semanas antes de termos tido o encargo do Governo para elaborar o estudo e portanto muito antes de as suas conclusões terem sido elaboradas e publicadas. Com a frontalidade que nos carateriza, não deixaríamos de fazer a mesma recomendação, - de que é necessário melhorar a formação dos Bombeiros - mesmo se assim não fosse, por receio de vir a ouvir este tipo de suspeitas e especulações, que qualificam bem quem as faz.

Por obrigações com o Governo, que nos solicitou o Relatório, não estamos em condições para discutir em detalhe os casos estudados, para justificar melhor a nossa recomendação, mas esperamos fazê-lo em breve. Entretanto podemos dizer que quem conheça minimamente o mundo dos incêndios florestais e tenha analisado, mesmo que superficialmente, os acidentes do passado, e esteja neste campo com boa-fé, facilmente chegaria a essa conclusão. Temos conhecimento de que existem outros relatórios de análise dos casos ocorridos em 2013, nomeadamente dos acidentes, e tanto quanto sabemos todos são unânimes no sentido de que é preciso melhorar a formação dos Bombeiros nestas matérias. Espero que, quando estes relatórios forem divulgados o Dr. Fernando Marinho não deixe de escalpelizar os interesses de cada um dos seus autores nos temas em que se pronunciam.

Note-se que a necessidade de melhorar a formação é apenas uma das onze principais recomendações que apresentámos no nosso Relatório. É por isso estranho que o Dr. Fernando Marinho se surpreenda com a proposta de se dar mais formação aos Bombeiros Portugueses, em matéria de segurança na frente de fogo, e que se insurja com o facto de a ADAI participar nessa formação, como se tivéssemos o exclusivo nessa matéria, ou se fôssemos ganhar muito dinheiro com isso.

A ADAI tem conhecimentos para dar formação, mas não tem o exclusivo dela. Aliás a entidade que tem essa prerrogativa em Portugal é a Escola Nacional de Bombeiros, que pode, com todo o direito solicitar a colaboração a quem considerar ser idóneo para tal. A ADAI tem autoridade para recomendar que seja dada mais formação, porque ao longo de vários anos temos feito investigação e transmitido os conhecimentos adquiridos às entidades operacionais, incluindo os Bombeiros. Felizmente encontrámos na liderança das instituições algumas pessoas com visão e idoneidade suficientes para reconhecerem o nosso mérito e não verem no nosso trabalho qualquer ameaça para os seus protegidos. 

Por muita formação que os Bombeiros Portugueses tenham, ficou manifesto com os acidentes do ano passado, que há melhorias a fazer. O interesse da ADAI e o meu pessoal ao fazer esta recomendação, é o de contribuir para uma melhoria geral do sistema e, em particular para melhorar a segurança dos Bombeiros. A investigação que temos realizado qualifica-nos para o fazer e é por isso natural que as entidades idóneas recorram aos nossos serviços. Nunca obrigámos ninguém a fazê-lo e menos ainda a participar nas ações que promovemos. Apesar disso são já milhares os Bombeiros que têm frequentado os nossos cursos e que nos manifestam a sua satisfação com a formação que damos.

Convém informar os leitores que a formação que nos foi solicitada pela ENB e que é ministrada na sua delegação da Lousã, por sinal dirigida pelo Dr. Tiago Marinho, filho do Dr. Fernando Marinho, consiste numa sessão prática que é dada no nosso Laboratório de Estudos sobre Incêndios Florestais. Esta sessão consiste na realização de um conjunto de ensaios de comportamento do fogo, que são importantes para os Bombeiros compreenderem melhor o que se pode passar em desfiladeiros e em encostas. Estas situações estão muitas vezes associadas a acidentes, tal como sucedeu em 2013. Tanto quanto sabemos em nenhum outro lugar do País se pode receber ou dar essa formação. Temos a convicção de que esta formação é apreciada pelas Chefias dos Bombeiros, dado o número de solicitações que recebemos, todas as semanas, para nos virem visitar com toda a sua Corporação.

A ADAI é uma instituição de investigação, reconhecida nacional e internacionalmente, que faz da investigação científica, da formação académica avançada e da prestação de serviços as suas principais atividades. Felizmente para nós, o pagamento destas ações de formação constituem uma percentagem muito pequena das nossas receitas e, no caso vertente, mal suportam os encargos que temos com elas, ao passo que há pessoas que fazem dessas atividades o seu modo de vida. 

É estranho que as declarações que comento venham duma pessoa que já foi Presidente do Serviço Nacional de Bombeiros (atual Autoridade Nacional de Proteção Civil) e Diretor da Escola Nacional de Bombeiros, quando nessas funções não me lembro que tivesse tomado qualquer medida para informar ou formar os Bombeiros nestas matérias. Ainda há dias tive oportunidade de recordar publicamente a atitude que o Dr. Fernando Marinho teve em relação a um relatório produzido pela ADAI, sobre um acidente ocorrido em 2000, em Tabuaço, no qual perderam a vida dois Bombeiros. Já nessa altura o Dr. Fernando Marinho procurou limitar a nossa intervenção neste campo e, tanto quanto sei, nada fez naqueles cargos para divulgar o referido relatório entre os Bombeiros ou para que os seus ensinamentos fossem assimilados na formação da ENB. Tal como então, não nos deixamos intimidar ou limitar por este tipo de palavras ou de atitudes e por isso iremos prosseguir na linha de rumo que temos vindo a trilhar, para o bem dos Bombeiros, que é de facto do nosso interesse. 

O Dr. Fernando Marinho parece entender que pode prescindir da nossa colaboração e participação no processo de melhoria do sistema, como fez, ostensivamente, enquanto ocupou aqueles cargos dirigentes. Felizmente para Portugal muitas pessoas não pensam como ele e o respeito que temos por elas e pelo País, leva-nos a manter a nossa determinação, que cremos ser do interesse dos Bombeiros também.

Coimbra, 24 de Janeiro de 2014 

Domingos Xavier Viegas

Numa nota em : https://www.facebook.com/CEIF.ADAI/posts/635957583106886

Gil Martins Acusa Associações de Bombeiros de Má Gestão


Foi no grupo de trabalho para os Incêndios Florestais no Parlamento, a 8 de Janeiro, que Gil Martins teceu forte críticas à gestão das associações de Bombeiros e suas prioridades. 


"As opções estratégicas dos bombeiros em termos de aquisição de equipamentos não é a melhor, há muitos corpos de bombeiros que preferem ter uma viatura de 100 000 euros do que investir 100 000 euros em equipamentos de protecção individual para os seus bombeiros", criticando assim as decisões tomadas pelos responsáveis que preferem viaturas à protecção.

Mencionando que de 2006 a 2009 foram investidos cerca de 21 milhões de euros em fardamento. "Se os bombeiros se queixam que o equipamento não têm condições então têm de se queixar deles próprios" mencionado que as aquisições foram feitas pelos próprios bombeiros através de uma norma técnica que a ANPC fez "que alguns seguiram e outros nem tanto". 

Criticou também a posição das Associações de Bombeiros que preferem comprar "mais barato porque isto vai dar para mais pessoas" levando a que os equipamentos baixem de qualidade. O mesmo se reflecte ao nível das viaturas, "os corpos de bombeiros só compram viaturas velhas, só têm viaturas velhas os corpos de bombeiros que são ricos" mencionando que os custos de manutenção "dá para amortizar viaturas novas no prazo de cinco anos". 

"São erros estratégicos ao nível de investimento nos equipamentos" dizendo que a cultura dos dirigentes "que são muito rotativos" é que levam a este problema. 
in:http://bombeirosparasempre.blogspot.pt/2014/01/gil-martins-acusa-associacoes-de.html

“Os Bombeiros Portugueses Estão Preparados”

"Os bombeiros portugueses estão preparados e têm formação” frisou Rodeia Machado ao “Preto no Branco” desta semana.

O presidente da Direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Beja e vice-presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses mostrou-se agradado com o facto, de bombeiro ter sido a palavra do ano 2013 e triste com o relatório que atribui culpas aos soldados da paz nos episódios do Verão passado, que vitimou voluntários e profissionais.

A pensar no trabalho que os bombeiros têm que assegurar este ano e fazendo o ponto de situação sobre a situação financeira da corporação de Beja, Rodeia Machado afirmou que a mesma tem a sua situação equilibrada, mas disse também que podia ir mais além. Não pode chegar mais longe, segundo Rodeia Machado, porque falta comparticipação do Estado e porque a vigência de Pulido Valente na Câmara de Beja cortou 130 mil euros nas transferências do Município. Acrescentou que se passou de um apoio de 220 mil euros, do mandato de Francisco Santos, para 90 mil, no de Pulido Valente.

Com a entrada do actual Executivo Municipal, liderado pela CDU, Rodeia Machado referiu que estão garantidos 90 mil euros, para 2014, mais apoio logístico, que passa pela cedência de espaços, viaturas e materiais e apoio no talhão que os Bombeiros de Beja têm no cemitério, visando a construção de um columbário, para depósito de restos mortais, que iria custar milhares de euros à corporação.

Em 2014, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Beja comemora 125 anos de existência e está a tratar da programação que assinala a efeméride, com actividades que começam em Maio, mas que se vão estender pelo resto do ano.

Rodeia Machado frisou que o programa ainda não está fechado, mas deixou a indicação de que o mesmo vai ser muito forte nos dias 17 e 18 de Maio e que está a ser formalizada a Comissão de Honra, que inclui individualidades como o Padre Vítor Melícias, o ministro da Administração Interna, o presidente da Câmara de Beja, entre outros.

Do programa vai constar ainda, uma actividade de convívio entre os Bombeiros Voluntários de Beja e os de Setúbal, com quem se tem geminação, assim como a edição de uma revista dos 125 anos, com diversos depoimentos, que passam abordam a longa história da corporação.
Fonte: http://www.vozdaplanicie.pt

Bombeiros boicotam transporte de doentes com cancro

Bombeiros boicotam transporte de doentes com cancro

O transporte de doentes para o IPO do Porto continuará a ser feito por privados: os bombeiros do Porto, Braga, Bragança, Vila Real e Viana rejeitaram o concurso público. Dizem que o preço é "aviltante".

O concurso público lançado pelo Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto para transporte de doentes não urgentes em ambulância foi boicotado pelas 118 corporações de bombeiros dos cinco distritos do Norte (Porto, Braga, Bragança, Viana e Vila Real). 

Os bombeiros discordam dos preços do caderno de encargos do IPO que, dizem, "é aviltante, impraticável e viola o acordado com o Ministério da Saúde", como declarou ao JN José Miranda, presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito do Porto.
fonte:JN

FNAPF Aplaude “Mão Pesada” para Proprietários “Irresponsáveis”

O presidente da Federação Nacional das Associações de Proprietários Florestais- FNAPF, Vasco Campos, já aplaudiu a intenção do Governo de punir através da GNR com “multas na hora” os proprietários que não limpem os terrenos florestais, nomeadamente o perímetro de 50 metros em torno das edificações como está previsto na lei.

Vasco Campos reagia assim, aos microfones da Antena 1, às declarações da Ministra da Agricultura, Assunção Cristas que, esta semana, anunciou que está a estudar juntamente com o Ministério da Administração Interna um modelo para que os proprietários florestais que não limpem os terrenos passem a ser multados na hora, tal como acontece com as “multas de trânsito”.

Apesar de sublinhar que representa “uma federação de proprietários conscientes” que cumprem a legislação, o presidente da FNAPF entende que há ainda muito por fazer nesta área em virtude de proprietários que não limpam ou simplesmente abandonam os seus terrenos, pondo em causa a segurança de bens e pessoas, nomeadamente no período crítico de incêndios florestais.

“O que acontece muitas vezes é que os bombeiros em vez de estarem a combater o fogo na floresta, passam o tempo a defender as casas por causa desses proprietários inconscientes”, referiu Vasco Campos, fazendo notar que o “atual modelo não está a funcionar”, uma vez que as Câmaras Municipais, a quem cabe o papel de identificar e notificar os proprietários que prevaricam, “na sua larga maioria não estão fazê-lo”.“Esse trabalho não está a ser feito antecipadamente e o que acontece todos os anos no período crítico é aquilo que se vê: os incêndios a chegarem perto das habitações”.

Vasco Campos não tem dúvidas de que esta pode ser “uma ajuda importante” na diminuição do risco de incêndios florestais, embora só possível de pôr em prática com a existência de um cadastro da propriedade. “O que seria da GNR a fazer cumprir as regras de trânsito aos automobilistas se as viaturas não estivessem identificadas com a matrícula, no caso dos proprietários florestais também temos de saber quem são para poder actuar”, alerta o presidente da FNAPF.
Fonte: http://correiodabeiraserra.com/

A história da Boate Kiss que à um ano levou a vida de 242 pessoas

Os horrores que a cidade de Santa Maria dificilmente esquecerá começaram quando, um pouco antes das 3h00 de 27 de janeiro de 2013, Marcelo de Jesus dos Santos, o vocalista da banda ‘Gurizada Fandangueira’, muito popular na região, acendeu uma espécie de tocha ou sinalizador, como costumava fazer no meio das apresentações, e ergueu o braço. 

A chama da tocha ateou imediatamente fogo a um revestimento de espuma que tinha sido colocado recentemente no tecto, depois de reclamações de vizinhos por causa do som durante a noite.

No calor da festa, a multidão, muito superior à capacidade da boate, que era de 691 pessoas, não se apercebeu imediatamente do perigo e os que viram o fumo, contaram sobreviventes na altura, pensaram tratar-se de efeitos especiais. 

Em questão de dois ou três minutos, uma densa camada de fumo altamente tóxico emanado da espuma do tecto tomou conta de toda a boate e o pânico generalizou-se.

As 1.000 pessoas começaram a atropelar-se, tentando chegar à saída, mas o caminho estava cheio de obstáculos colocados pelos donos da boate, Elisandro Spohr e Mauro Hoffmann, para forçar os clientes a fazerem fila e evitar que saíssem sem pagar no meio de algum tumulto. 

Para piorar, os seguranças, ao verem a correria, fecharam a única porta da casa nocturna, pois nos primeiros momentos não se aperceberam da gravidade da situação e quiseram impedir que as pessoas saíssem antes de pagarem as contas, como relataram à polícia vários funcionários.

Sem conseguirem fugir por ali, muitos jovens correram para um corredor onde havia a única luz de presença acesa, imaginando que era a saída de emergência, mas o caminho levava às casas de banho, onde dezenas de corpos foram encontrados mais tarde. 

A dispersão da densa fumaça, que matou a maior parte das vítimas por intoxicação, foi dificultada ainda pelo facto de os donos da boate, exatamente devido às reclamações da vizinhança, terem mandado fechar e vedar todas as janelas e até a saída de emergência.


por: FIRESHELTER52
http://safeplace52.blogspot.pt/

Frio e a Sensação Térmica...

Inacreditavelmente hoje os termómetros marca uma máxima de 16 graus, no entanto, não se consegue andar na rua com o frio que se faz sentir... Como e porque se dá este fenómeno?

Em dias frios, é comum ouvirmos falar que a temperatura está baixa e que a sensação térmica é de uma temperatura ainda menor. O que é sensação térmica? Como ela é calculada?

Nos termómetros, a temperatura marcada depende apenas da medição feita no ar. 

A sensação térmica, por outro lado, é a temperatura que realmente sentimos, tendo seu valor influenciado principalmente pela velocidade do vento, mas também pela humidade e densidade do ar, entre outros fatores climáticos.

Geralmente os valores de sensação térmica são tabelados para velocidades comuns do vento, porém, existe uma fórmula empírica para calcular esses valores.

Onde T é a temperatura em graus Celsius e v é a velocidade do vento em quilómetros por hora.

Assim, em um local onde a temperatura é 5 °C e o vento sopra a 40 km/h a sensação térmica é de aproximadamente -9,5 °C.

A tabela abaixo traz o valor de sensação térmica correspondente a algumas temperaturas em relação à velocidade do vento.


A resposta para o dia gélido que se faz sentir hoje.

por:FIRESHELTER52
in: http://safeplace52.blogspot.pt/

sábado, 25 de janeiro de 2014

Estado tempo até 31 Janeiro 2014 - Altos e baixos a reinar para o fim o frio chegar...

Tempo variavel com o frio de Norte, humidade e algum Sol para depois terminar molhado, fresquinho e branquinho acima 800m.

"Janeiro molhado, se não é bom para o pão, não é mau para o gado."

Na próxima fase de Quarto Minguante iremos assistir a uma  alteração de padrão, onde o fluxo será de N/NW e por vezes NE e, claro deste quadrante ou vem frescura e pouca humidade ou frio desconfortável 
devido ao vento mais a Norte do Tejo. A Sul o Sol reinará excepto um dia o outro mais para o fim do período.

A partir dia 26 a humidade de NW poderá voltar e inclusive, a Norte poderá nevar acima 800m até dia 29, embora seja mais dia sim dia não com aguaceiros fracos mas, terminando o mês ao alto e baixos o que fará aumentar as idas ás urgências para os grupos de risco.

Resumindo, tempo muito variável  mais em termos de humidade e de nebulosidade do que de temperaturas porque estas irão oscilar bastante, excepto nos últimos dias de Janeiro onde o frio vai regressar e poderá não vir sozinho, isto para Fevereiro.

Bem haja
Mário Marques
©Planoclima 2014

MORTE DA "MENINA" QUE ERA CADELA

Do meio da serra, Cristina Lima, 44 anos, lançou, via telemóvel, um lancinante pedido de socorro: uma matilha de cães matara a sua "menina" de três anos.

Avançaram três equipas da GNR, uma viatura médica de emergência e reanimação (VMER) e uma ambulância. A PSP colocou uma equipa de prevenção. Quando os meios chegaram aquele local ermo, em plena serra do Alvão, Vila Real, deram com uma mulher em choque, diante do cadáver... de uma cadela, enforcada na própria trela.

O pandemónio começou eram 22.40 horas da última segunda-feira. Ao telefone, Cristina - no meio de um pranto "que comovia" - pedia que lhe acudissem porque a sua menina estava morta.
Fonte:Jn

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Bombeiro Cria App para Salvar Vidas com o Google Glass

O bombeiro Patrick Jackson decidiu utilizar o Google Glass em prol da sua profissão e acaba de criar, de acordo com o Engadget, uma aplicação através do qual consegue obter chamadas de emergência e obter informações sobre o local do incidente.

O bombeiro norte-americano Patrick Jackson decidiu conciliar as suas habilidades de programação e as necessidades da sua profissão para criar uma aplicação para o Google Glass que lhe permite redireccionar ligações de emergência.

Com a aplicação, que denominou de #ifihadglass, os bombeiros conseguem receber chamadas de emergência, indicações do local em que a emergência está a ocorrer, e de bombas de água existentes nas proximidades, conta o Engadget..

O software grava, também, as ações realizadas por um bombeiro durante um resgate, e podem ser acompanhadas ao vivo pela central de emergência. O aparelho permite melhorar a comunicação entre os bombeiros no terreno e os que se encontram na central.

O bombeiro está a trabalhar para que o aparelho permita ver o diagrama de construção de prédios e de veículos e na possibilidade de obter informações em tempo real sobre a melhor maneira de resgatar pessoas presas dentro de automóveis.
Fonte: Noticiasaominuto

CURSO DEFESA PESSOAL - Secção Desportiva dos Bombeiros de Macedo

A Secção Desportiva dos Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros vai realizar dois cursos de Defesa Pessoal (curso de combat Kubotan basic + advanced) a 15 e 16 de Fevereiro. Temos 50 vagas e as inscrições são até dia 10 de Fevereiro. Consulta já o site dos Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros e no separador "Secção Desportiva » Eventos » Curso Kubotan" encontras toda a informação. Podes inscrever-te online.(http://www.bombeirosmacedo.pt/).

O Kubotan é, actualmente, um instrumento de controlo, de grande utilidade, para forças de segurança.
A utilização do Kubotan constitui um sistema variável e dinâmico de defesa pessoal a protecção pessoal ideal para qualquer homem ou mulher. As técnicas em si são muito flexíveis, capacitando o aluno a proteger-se eficazmente após um curto espaço de tempo.

CMTV: ACIDENTE PROVOCOU QUATRO FERIDOS EM BRAGANÇA

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

ULTIMA HORA: Acidente Grave no Centro da Cidade de Bragança

(NOTICIA EM ACTUALIZAÇÃO)


Um choque frontal entre duas viaturas provocou 4 feridos. Um grave e 3 ligeiros.


O alerta foi dado pelo CODU pelas 19h05 para a central dos Bombeiros de Bragança, tendo sido despachados para o local, em primeiro alerta, 4 ambulâncias e um veiculo de desencarceramento.

O choque deu-se na Alameda de Sta Apolónia, na "curva da florestal". Do acidente resultaram ferimentos graves num homem de 30 anos, que estava encarcerado, e 3 vitimas ligeiras, uma mulher de cerca de 30 anos e duas crianças de 11 anos cada.

A vitima grave foi assistida no local pela VMER de Bragança, e os seu estado inspirava muitos cuidados, devido a múltiplas fraturas, provocadas pelo choque violento. 

As 4 vitimas foram evacuadas para a Urgência do Hospital de Bragança.


Ferido grave em acidente em Vila Flor


Um ferido grave é o resultado de um aparatoso acidente que aconteceu esta manhã na zona de Candoso, no concelho de Vila Flor.

O comandante dos Bombeiros de Vila Flor adianta que a colisão entre dois veículos pesados aconteceu por volta das 11:20 horas, tendo ficado ferido com gravidade um dos condutores.

“Na Estrada Nacional Vila Flor-Carrazeda de Ansiães circulavam dois veículos pesados de mercadorias, um em cada sentido, o que seguia no sentido Carrazeda - Vila Flor travou e talvez devido ao piso molhado atravessou e foi embater no que circulava em sentido contrário. Daí resulta um ferido, que era o motorista do veículo que subia, no sentido Vila Flor-Carrazeda, com alguma gravidade, um traumatismo craniano e escoriações nos membros inferiores e superiores”, explica o comandante.

Ainda foi accionado o helicóptero do INEM para o local, mas a missão do meio aéreo de socorro acabou por ser abortada, uma vez que a vítima foi transportada para o Hospital de Mirandela.

Não limpar terrenos florestais vai dar multa na hora


Medida está a ser estudada em conjunto pelo Ministério da Agricultura e o da Administração Interna.

A falta de limpeza em terrenos florestais vai passar a dar multa na hora, avançou a ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, esta terça-feira em entrevista à Antena 1. A medida ainda está a ser estudada entre o Ministério da Agricultura e o da Administração Interna.

“O formato é um bocadinho como uma multa de trânsito, [o que implica] pagar logo. Depois quando é preciso outro processo temos que ver qual é o melhor organismo disponível para isso, sendo certo que estamos a trabalhar com o Ministério da Administração Interna para que no próximo verão as coisas estejam definidas desse ponto de vista”, explica Assunção Cristas.

Esta hipótese surge depois de, no verão passado, o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, ter afirmado que iria analisar o modelo de fiscalização e aplicação das multas a quem não cumpre as regras de defesa da floresta.

O modelo atualmente em vigor, segundo o próprio ministro, estava a criar um sentimento de impunidade em quem não limpa os terrenos ou faz queimadas em alturas de risco. De acordo com o plano ainda em vigor, a GNR levanta os autos, mas as autarquias não aplicam as multas.
FONTE: CM

Rapaz de oito anos salvou seis pessoas do fogo e morreu

Rapaz de oito anos salvou seis pessoas do fogo e morreuUm menino de oito anos salvou seis pessoas de um incêndio e morreu a tentar ajudar o sétimo familiar, um tio acamado. Tyler J. Doohan foi uma das três vítimas mortais do fogo, que teria sido muito pior sem a atitude heróica do rapaz.

Os bombeiros encontraram o corpo de Tyler J. Doohan, de 8 anos, no quarto das traseiras de uma casa pré-fabricada que ardeu em Penfield, no Estado de Nova Iorque, nos EUA, na segunda-feira.

O rapaz estava caído a cerca de 30 centímetros da cama de um tio, chamado Steve. Os investigadores acreditam que Tyler estava a tentar salvá-lo do incêndio, que parece ter sido causado por um problema elétrico.

Tyler conseguiu acordar seis pessoas, incluindo duas outras crianças, de quatro e seis anos, que escaparam do incêndio, com ferimentos ligeiros. "Ele salvou aquelas seis pessoas", disse Chris Ebmeyer, chefe dos Bombeiros de Penfield, sustentando que o incêndio deflagrou cerca das 4.45 horas da madrugada e espalhou-se rapidamente ao pré-fabricado em que dormiam nove pessoas.

As vítimas teriam sido mais se não fosse a ação de Tyler, que morreu quando tentou ajudar o tio, que se deslocava em cadeira de rodas por ter parte de uma perna amputada.

Além de Tyler e do tio, Smith, o fogo ceifou, também, a vida avô do rapaz, o proprietário do pré-fabricado e que frequentemente acolhia a família para convívios.
fonte:JN

Exclusivo Bombeiros.pt: “Somos os primeiros responsáveis pela nossa segurança!”

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“Somos os primeiros responsáveis pela nossa segurança!“ 




A expressão é clara e é a principal mensagem que a equipa do Portal Bombeiros.pt, que acompanhou este curso, destaca e que, certamente, os investigadores do Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais (CEIF-ADAI) gostariam de ver respeitada por todos e cada um dos bombeiros portugueses e outros operacionais que se dedicam ao combate a incêndios florestais. Foi este o principal tema do Curso de Segurança Pessoal em Incêndios Florestais que decorreu durante o dia de ontem em Coimbra, no auditório do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade de Coimbra.

Na sessão de abertura, o professor Xavier Viegas aproveitou para traçar  um historial da relação que o CEIF têm com a investigação e a formação ao nível dos incêndios, salientando-se daquela introdução a seguinte expressão: “Podemos dizer com orgulho que demos a conhecer aos nossos Bombeiros muitos dos acidentes passados, a fim de que aprendam com eles.” Durante esta apresentação inicial, foi lembrada a colaboração que o CEIF mantém com o único “staff-ride” realizado na Europa e que decorre anualmente em Famalicão (Guarda).

Após esta sessão de abertura, tomou a palavra o Eng. Luís Mário que centrou a sua atenção na necessária atenção queIMG_5924 os bombeiros devem ter com a topografia, uma vez que, como enfatizou, todos os outros factores se alteram mas a topografia é assim há milhares de anos. Lembrou ainda a necessária presença e obediência a princípios básicos de segurança em toda a extensão do incêndio, reflectindo com os presentes acerca dos passos a dar na aplicação do protocolo MARCA (Monitorização; Ancoragem; Rotas de Fuga; Comunicações; e Áreas de Segurança).

Se seguida, o professor Xavier Viegas apresentou alguns casos e referiu que “mais do que 200/ 300 ocorrências diárias levam ao colapso do dispositivo”, alertando que “a sociedade não sabe que determinados níveis de intensidade de um incêndio não são passíveis de serem combatidos”. Numa alusão aos acidentes ocorridos nos últimos anos, o orador referiu que  “um bombeiro deve ir [para um incêndio], principalmente, equipado com os seus conhecimentos” não contando apenas com as ordens que lhe são passadas pelos seus superiores. Enfatizou também que “não se pode aceitar que ainda haja pessoas que consideram o comportamento eruptivo um fenómeno imprevisível”, uma vez que hoje já é previsível pelos bombeiros se estes aprenderem a compreender os sinais que antecedem a ocorrência desse fenómeno. A este nível, da formação de bombeiros, foi anunciado pelo professor que estava em discussão um Protocolo de Combate em Encostas, criado pelo CEIF, que pretende ver melhorado com a colaboração dos bombeiros e demais agentes de protecção civil. Esta sua apresentação culminou com um conselho/ apelo aos bombeiros e outros operacionais, disse o investigador que “cada bombeiros é responsável pela sua segurança, logo tem obrigação de se manifestar sobre as manobras!”

IMG_5922Após esta intervenção, foi a vez do Doutor Miguel Almeida reflectir sobre os Focos Secundários e dar conselhos sobre a melhor forma de prevenir eventuais surpresas decorrentes destes focos, deixando aos presentes a ideia de que não se deve olhar só na direcção da progressão do incêndio mas também no sentido oposto, onde podem surgir novos focos resultantes de projecções.

A parte da tarde foi dedicada à análise de vários casos que tiveram muitas semelhanças com os acidentes ocorridos em 2013, os quais não foram abordados devido à ainda não divulgação da segunda parte do relatório, efectuado pela equipa do CEIF, pelo Ministério da Administração Interna.

No final, e antes de um minuto de silêncio em memória de todos os que perderam a vida nos incêndios de IMG_59272013, ocorreu um debate em que participaram o Doutor Celso Cruzeiro, director da Unidade de Queimados dos Hospitais da Universidade de Coimbra, e Carlos Guerra, Adjunto de Comando Nacional.

Para além do exclusivo desta notícia, a equipa do Portal Bombeiros.pt irá, também, publicar em exclusivo o resultado da participação no debate do Adjunto Carlos Guerra e o resultado de uma pequena entrevista exclusiva com o Dr. Celso Cruzeiro em peças singulares. Iremos também publicar em breve uma entrevista exclusiva com o professor Xavier Viegas em que ele abordará algumas das confusões geradas a partir da publicação da primeira parte do relatório sobre os incêndios de 2013.

Exclusivo Bombeiros.pt: Adjunto Nacional exige que associações humanitárias se responsabilizem pela compra de “mau material”

IMG_5922Foi durante o debate de encerramento do Curso de Segurança Pessoal em Incêndios Florestais que Carlos Guerra, Adjunto de Comando Nacional, respondeu de forma incisiva e sem contornar as questões desconfortáveis deixadas pelos intervenientes.

Neste ponto, e perante a questão de um dos participantes que lhe perguntou o que estava a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) a fazer em relação aos Equipamentos de Protecção Individual (EPI) de fraca qualidade, Carlos Guerra anunciou que o Presidente da ANPC, perante a grande discussão social e institucional, decidiu requerer uma inspecção aprofundada ao tipo e qualidade de material que estava a ser comercializado e comprado pelas Associações Humanitárias para utilização pelos bombeiros portugueses. Para além disso, acrescentou, “a Direção Nacional de Bombeiros (DNB) ficou incumbida de «obrigar» a que a normativa que rege o vestuário seja equivalente, de forma única, às Normas Internacionais”, isto por causa de uma nota que permitia a compra de material equivalente e não o aconselhado. E aqui lançou uma crítica directa e sem eufemismos a todas as associações humanitárias que compram material de segunda qualidade, afirmando que neste ponto “quem compra EPI é responsável pelo material que compra”. Ainda em relação a este ponto, e perante a afirmação de um Comandante que informou os presentes que por vezes vê bombeiros equipados de forma completamente aleatória e não se sente bem em dizer-lhes nada porque não são “homens dele”, o Adjunto Nacional abordou-o directamente e disse-lhe que “o senhor não é só comandante dos seus bombeiros é comandante dos bombeiros de Portugal, logo tem obrigação de intervir em casos desses” que desrespeitem o bom nome dos bombeiros.

Para além da discussão em torno dos EPI, o Adjunto Nacional também fez uma análise muito negativa à actuação dos Kamov, meios aéreos que são do estado, e à gestão dos pilotos de helicóptero que combatem incêndios, reconhecendo que é impossível dar formação a pilotos que só vêm a Portugal uma ou duas semanas por ano e numa fase em que têm de estar obrigatoriamente dentro dos meios aéreos. Deixou, no entanto, uma certeza aos participantes: “utilizem o meio aéreo em Ataque Inicial para fazer os revis (análise aérea ao Teatro de Operações) as vezes que quiserem para impedir que seja feita uma má avaliação!”

E terminou com um apelo a todos para que se consiga sensibilizar a comunidade escolar para um comportamento cívico exemplar. Deixando no ar uma questão: “porque não há nas escolas portuguesas uma disciplina de cultura cívica?” Quem sabe esta questão tenha sido lançada à atenção dos responsáveis pela política educacional do país.

Exclusivo Bombeiros.pt: Queimaduras deveram-se a equipamentos desadequados

celso cruzeiro huc coimbra hospital queimadosO director da Unidade de Queimados dos Hospitais da Universidade de Coimbra, Celso Cruzeiro, admitiu ontem, em declarações exclusivas ao Portal Bombeiros.pt (ouvir no fundo da página), que os equipamentos de protecção individual dos bombeiros que tratou este ano são de pouca ou nenhuma qualidade, devendo-se à falta de melhores equipamentos algumas das lesões sofridas pelos operacionais.

“Algum do equipamento arde e cola-se à pele. Logo, é contra-indicado. Outro não arde, portanto já tem alguma qualidade, mas deixa passar o calor.” afirmou quando questionado sobre a qualidade dos equipamentos que os bombeiros tratados naquela unidade usavam na altura dos acidentes.

Quanto às lesões respiratórias que muitos dos bombeiros apresentavam, Celso Cruzeiro enfatizou que se deveram ao facto “de [aqueles homens] não trazerem equipamentos adequados”.

Depois de ter confirmado que aquela Unidade nunca foi consultada por nenhum fabricante sobre qualquer aspecto do equipamento de bombeiros, Celso Cruzeiro acabou por confirmar a inexistência desse contacto mas disse que o problema não estava “no equipamento, que se sabe qual é o melhor. O problema está na compra do equipamento para todos os que andam no terreno, parecendo existir uns de “primeira e outros de segunda”.

Deixou ainda palavras de incentivo e de conforto para todos os feridos e apelou à ajuda à instituição solidária Amigos dos Queimados, que é uma organização que apoia a reinserção social de quem teve o azar de sofrer um acidente deste género.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Ferido Grave em Queda No Hospital


Uma mulher ficou gravemente ferida ao inicio desta noite por cair num fosso no Hospital de Bragança.

A idosa de 81 anos, residente em Vinhas, teria ido visitar o marido, que se encontra em internamento na urgência. No final do horário de visitas a idosa terá saído pela porta onde dava acesso às antigas consultas externas. Ao sair do edifício do hospital a idosa caminhou por uma zona sem iluminação e sem vedação, tendo caído para o fosso que ladeia a parte da frente do edifício do Hospital, de cerca de 3 metros de altura, junto ás paredes do piso -1. O filho da senhora encontrava-se à espera dela na porta da Urgência e ninguém se apercebeu que a mulher tinha abandonado aquele local, depois de se desorientar dentro do edifício hospitalar.

Tal queda provocou ferimentos graves na idosa, que ficou com o joelho completamente esfacelado, com múltiplas fraturas na perna direita, lombalgias e hemorragias no membro inferior direito.



O alerta foi dado por outra utente do Hospital que terá ouvido os gritos da idosa e apressou-se a chamar o segurança que estava na Urgência. Este foi ao local, acompanhando-se de um maqueiro e enquanto o segurança saltou para o fosso a socorrer a senhora ferida, o maqueiro deu o alerta para os Bombeiros. A enfermeira de serviço à VMER também disponibilizou a sua ajuda.

Para o local deslocaram-se uma ambulância de socorro e um veiculo de apoio para resgate, num total de 4 operacionais. Foi necessário recorrer a uma escada e uma maca de resgate para retirar a idosa ferida do fosso, depois de ter sido socorrida e imobilizada apenas pelos bombeiros e pelo segurança. Posteriormente foi transportada para a urgência pelo interior do hospital.


O local do acidente foi balizado pelos Bombeiros, afim de se sinalizar o perigo e evitar outra queda.
(noticia atualizada/retificada)

Bombeiros de Bragança Vitimas de Jornalismo Fácil Pelo Jornal do Nordeste


Os Bombeiros de Bragança voltaram a ser vítimas do jornalismo fácil e pouco ético do Jornal do Nordeste.

Este semanário que já nos tem vindo a habituar com noticias caluniosas e pouco rigorosas, mostrou mais uma vez a falta de respeito, que não lhe é devida, para com esta instituição.

Desde há uns tempos para cá, que este jornal, que se assume de referência na região transmontana, tem aproveitado situações pontuais relacionadas com os Bombeiros, acrescentando "contos e ditos" sem rigor, sem honestidade e depreciativos relativos a estes homens e mulheres, apenas com o intuito de "dar que falar" para vender, e geralmente utiliza uma rubrica de ultima página, como exemplificamos aqui:


Em direito de resposta referimo-nos  um acidente com uma ambulância dos Bombeiros de Bragança, ocorrido na Av. das Cantarias. Praticamente nada do que está escrito corresponde à verdade.

O "jornalista" que redigiu a noticia, bem como o seu director, não deveriam publicar uma noticia nestes contornos, sem sequer apurar o que realmente se passou. Esta corporação, bem como os seus homens, sempre se pautaram pela responsabilidade e honestidade, nunca deixando um esclarecimento por dar, e melhor que este semanário do grupo PressNordeste sabe, nunca foi vedada informação ou houve alguma recusa de colaboração, tendo até neste sentido, o jornal usado, abusivamente, por várias vezes, material publicado neste blog, desrespeitando as fontes de informação e autoria.

Referentemente ao acidente com a ambulância cabe-nos assim, em direito de retificação, deixar a verdade dos factos, pois o único rendimento que retiramos é a manutenção de credibilidade dos nossos bombeiros.

- Na passada quinta-feira, dia 09 de janeiro, durante a tarde, uma ambulância seguia em marcha de urgência no sentido ascendente da Av. das Cantarias, para responder a uma situação de doença súbita, ativados pelo INEM, fora da cidade de Bragança. A ambulância seguia na faixa esquerda, quando em aproximação ao cruzamento entre a Av. das Cantarias e a rua Arq. Viana de Lima (que dá acesso ao Centro de Inspecções), os veículos parados no cruzamento, devido a um sinal vermelho, não facilitaram de imediato a passagem do veiculo de emergência quando este se aproximava, fazendo com que o condutor tivesse de reduzir a velocidade e esperar que a via ficasse desimpedida, conforme imagem:
Quando o motorista da ambulância está a abrandar, por motivos mecânicos, já apurados e resolvidos, o sistema de travagem da ambulância falhou e para evitar colisão na traseira dos carros parados a ambulância foi desviada voluntariamente para o separador central, evitando assim que a ambulância descontrolada batesse nos outros condutores.

Do acidente só resultaram danos materiais na ambulância e no espelho de uma carrinha que estava parada no cruzamento. O condutor da ambulância fez questão de abordar o dono da carrinha, pedindo desculpa pelo sucedido e o Comandante desta corporação foi ao local e tratou de resolver as questões dos danos provocados pelo acidente de imediato.


Aqui ficam relatados os factos de responsabilidade e preocupação com todos os ocupantes da via, e não o de irresponsabilidade que o Jornal do Nordeste tentou passar. Assim fica demonstrada a falta de caráter, ética e frontalidade de quem aceita publicar uma noticia fácil e desvirtuada sem a devida confirmação dos factos.

Investigador defende formação em combate a fogos para autarquias e populações

Formação deveria ser mais abrangente para que as populações, em situação de isolamento motivado por um incêndio, saibam como se defender.

O investigador Xavier Viegas defendeu esta sexta-feira, em Coimbra, a criação, por parte do Estado, de um programa nacional de formação em combate a incêndios direccionado a entidades como autarquias e às próprias populações.

"Deve haver mais formação de todos os agentes envolvidos no combate a incêndios florestais e não só de bombeiros", afirmou o investigador da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), considerando que a criação de um programa nacional deveria abranger "desde as autarquias às populações que correm o risco de ficarem isoladas, em situação de incêndios".

Xavier Viegas, que falava à agência Lusa à margem de um curso sobre segurança pessoal no combate aos incêndios florestais, que decorre durante o dia de hoje, na FCTUC, frisou que o Governo, no campo da formação, "está a fazer alguma coisa, mas não é suficiente".

A formação deveria ser "mais abrangente" e não apenas "dirigida aos bombeiros", para que as populações, em situação de isolamento motivado por um incêndio, "saibam como se defender".

O investigador, que faz parte da equipa do Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais da Associação para o Desenvolvimento da Aerodinâmica Industrial, salientou que, caso a formação às populações mais vulneráveis não se realize, "podem-se observar perdas civis, no futuro".

Xavier Viegas relembrou o incêndio florestal no Caramulo, que deflagrou em A gosto de 2013, referindo que, no combate a esse incêndio "foi impossível dar protecção a todas as aldeias, tendo estado cerca de uma dúzia de aldeias isoladas, com pessoas a correrem riscos, sem meios, nem recursos".

Bombeiros Têm «Centenas» de Multas de Trânsito para Pagar


Liga acusa autoridades de «excesso de zelo».

O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), Jaime Marta Soares, disse que as corporações têm «centenas» de multas de trânsito para pagar, acusando as autoridades de «excesso de zelo», em vez de terem uma ação preventiva.

«Há centenas e centenas de coimas a pagar. Se as tivessem de pagar, algumas corporações teriam de fechar as portas. As minhas palavras são as de todos os bombeiros e não é contra ninguém, mas há um excesso de zelo por parte de algumas autoridades que têm uma ação repressiva em vez de serem dissuasoras», lamentou Marta Soares, durante o seu discurso de comemoração do 82.º aniversário dos Bombeiros Voluntários de Azambuja.

Após a cerimónia, o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, afirmou que as «forças de segurança atuam sempre no respeito da lei», mas defendeu que as mesmas devem realizar «ações preventivas» junto das corporações de bombeiros.

«As forças de segurança atuam sempre no respeito da lei. Percebo as questões que foram colocadas pelo senhor presidente da Liga, mas entendo que esses problemas são verdadeiros e que acontecem, não podem ser resolvidos através do apelo à não fiscalização das forças de segurança, no âmbito das suas competências», defendeu o ministro.

Contudo, Miguel Macedo espera que no futuro estas situações possam ser evitadas.

«Mas é possível fazer, por exemplo, através de ações preventivas com as forças de segurança junto das corporações de bombeiros, um conjunto de ações que não ofereçam dúvidas nem à atuação das forças da segurança nem à das corporações de bombeiros e evitem esse tipo de problemas», sustentou Miguel Macedo.

Questionado ainda sobre os processos-crime levantados aos polícias que invadiram a escadaria da Assembleia da República durante uma manifestação em 2013, o ministro escusou-se a comentar o assunto, acrescentando que o mesmo «é do foro estritamente judicial».
Fonte: TVI

Dispositivo operacional de Verão aprovado em Março


O ministro da Administração Interna afirmou hoje que quer ter o dispositivo operacional de combate aos incêndios do verão deste ano aprovado em meados de Março, à semelhança do que aconteceu em 2013.

"Eu quero manter este ano de 2014 a mesma linha [de 2013] de termos todo o dispositivo de verão aprovado algures em meados do mês de Março", adiantou Miguel Macedo, durante o seu discurso de comemoração do 82.º aniversário dos Bombeiros Voluntários de Azambuja.

"Julgo que isso é positivo e permite preparar com tempo todo o dispositivo e não prejudica um conjunto de acções de formação e de enquadramento dos bombeiros portugueses", acrescentou o governante.

Antes de discursar, Miguel Macedo foi desafiado pelo presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), Jaime Marta Soares, a reunir-se com os comandantes dos bombeiros para ficar a conhecer as conclusões de quatro sessões/formações que vão decorrer até 15 de Março.

Marta Soares pediu que o ministro presida a esse encontro, no qual todos os presentes se pronunciarão sobre os problemas e dificuldades que sentem.

Miguel Macedo aceitou o repto, salientando que esse facto não põe em causa a aprovação do dispositivo operacional para 2014, previsto para esse mês.

"Digo ao senhor presidente da Liga que estarei, depois em módulos que acertaremos, evidentemente disponível para fazer essa discussão, para ouvir, porventura muitas críticas, mas também para dizer aquilo que entendo sobre essa matéria", sublinhou o ministro.

O presidente da LBP questionou ainda Miguel Macedo sobre os atrasos na entrega dos Equipamentos de Protecção Individual (EPI), imprescindíveis para que os bombeiros possam estar protegidos e sem segurança quando em teatro de operações.

Em resposta, Miguel Macedo esclareceu que o Governo disponibilizou, ao todo, desde o ano passado, 11 milhões de euros para a aquisição dos equipamentos e deixou um desejo.

"Que possamos ter até Junho deste ano, o fornecimento para muitos milhares de bombeiros portugueses dos equipamentos que são indispensáveis à sua melhor protecção em operação", apontou.

Miguel Macedo mostrou-se ainda esperançado de que até Abril/Maio possam ser entregues mais equipamentos ao nível das comunicações.
Lusa/SOL

Açores: Salva uma Vida e Morre a Seguir

Marco Jesus, 21 anos, sofreu ataque cardíaco em estádio ao treinar lançamento do disco.

Na manhã de sexta-feira, Marco Jesus, de 21 anos, bombeiro voluntário em Angra do Heroísmo, Açores, tinha participado no salvamento de um homem que tinha sofrido uma paragem cardiorrespiratória perto de sua casa. Nessa altura, nem estava ao serviço dos bombeiros. O mesmo problema de saúde que acabou por matá lo, já à noite, quando o jovem estava a praticar uma das suas paixões: o lançamento do disco.

O funeral do jovem natural de Pico da Pedra, na ilha de São Miguel - mas vivia em Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, onde estava a tirar o curso de Ciências Agrárias e Guias da Natureza, na Universidade dos Açores - teve ontem lugar na localidade de onde é natural.

Atleta do clube Associação Cristã da Mocidade, Marco Jesus acabou por morrer no Estádio João Paulo II quando estava a treinar. A namorada, que o acompanhava, assistiu à tragédia. Algumas pessoas presentes e, mais tarde, as equipas de socorro, ainda prestaram socorro ao jovem, mas o óbito acabou por ser declarado já no Hospital de Santo Espírito. Foi vítima de uma paragem cardiorrespiratória.

Hoje de manhã, pelas 11h00, vai realizar-se na Universidade dos Açores uma eucaristia em memória do jovem atleta, que ali estudava.
Fonte: CM

Há 'Muita Pressão' para Divulgar Segunda Parte do Relatório

O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, assumiu hoje que há "muita pressão" para divulgar a segunda parte do relatório sobre os incêndios florestais de 2013, mas garantiu que só o vai tornar público quando assim decidir.

A segunda parte do relatório diz respeito a cada um dos incidentes em concreto que resultaram em perda de vítimas humanas. Em 2013, morreram onze pessoas, oito das quais bombeiros.

"Sei que há muita pressão nesse sentido [divulgação do relatório]. Mas quero dizer-vos que essa pressão não vai desviar o ministro da Administração Interna um milímetro daquilo que eu entendo correcto fazer neste domínio", assegurou Miguel Macedo à margem das comemorações do 82.º aniversário dos Bombeiros Voluntários de Azambuja.

O governante referiu que o documento só será divulgado quando, no seu entender, estiverem reunidos os "critérios" por si considerados importantes e que salvaguardem dois aspectos que o preocupam.

"A protecção das famílias desses bombeiros que morreram e a conclusão atempada dos processos de atribuição de pensões de sangue e de recebimento dos seguros a que têm direito; e o tratamento, do ponto de vista do estudo, para aproveitamento na formação de todos os bombeiros feito com cabeça, tronco e membros", explicou o ministro, que deixou ainda um esclarecimento e uma garantia.

"Em primeiro lugar, em relação a cada um desses incidentes, aquela avaliação não é a única avaliação. Em segundo lugar, prende-se com esse conjunto de questões, matérias muito delicadas em relação às quais não pode ser a pressa da comunicação social a determinar quando e como daremos conhecimento daquilo que se passou em cada um desses incidentes", assegurou Miguel Macedo.

Para o governante, este assunto "dispensa bem especulações sensacionalistas em relação a cada um dos incidentes".

Alguns órgãos de comunicação social divulgaram no início de Dezembro que os dados preliminares do inquérito apontavam para negligência na forma de actuação dos bombeiros.

"Os Grandes Incêndios Florestais e os Acidentes Mortais Ocorridos em 2013 - Parte 1" identifica ainda a necessidade de sensibilidade dos cidadãos para evitar situações de risco, "nomeadamente trabalhos agrícolas, florestais ou outros e, muito em especial, o uso do fogo, em dias de risco elevado, a fim de se reduzir o número de ignições".

Refere também que é necessário agir "no sentido de envolver mais a população na vigilância, protecção e autodefesa, dotando as pessoas com formação e recursos adequados a este fim", assim como melhorar o uso "da previsão meteorológica à escala local" e do "planeamento da estratégia geral de combate, incorporando elementos sobre a previsão do comportamento do fogo".

A análise feita recomenda igualmente "a integração e articulação de todas as entidades envolvidas no sistema nacional de defesa da floresta contra os incêndios, quer no âmbito nacional, quer no local, promovendo acções e medidas de interligação entre os recursos locais e os provenientes de outras áreas, para melhorar a eficácia das acções".
Fonte: Lusa/SOL

Miguel Macedo Foi Desafiado pelo Presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses


O ministro da Administração Interna afirmou hoje que quer ter o dispositivo operacional de combate aos incêndios do verão deste ano aprovado em meados de março, à semelhança do que aconteceu em 2013.

"Eu quero manter este ano de 2014 a mesma linha [de 2013] de termos todo o dispositivo de verão aprovado algures em meados do mês de março", adiantou Miguel Macedo, durante o seu discurso de comemoração do 82.º aniversário dos Bombeiros Voluntários de Azambuja.

"Julgo que isso é positivo e permite preparar com tempo todo o dispositivo e não prejudica um conjunto de ações de formação e de enquadramento dos bombeiros portugueses", acrescentou o governante.

Antes de discursar, Miguel Macedo foi desafiado pelo presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), Jaime Marta Soares, a reunir-se com os comandantes dos bombeiros para ficar a conhecer as conclusões de quatro sessões/formações que vão decorrer até 15 de março.

Marta Soares pediu que o ministro presida a esse encontro, no qual todos os presentes se pronunciarão sobre os problemas e dificuldades que sentem.

Miguel Macedo aceitou o repto, salientando que esse facto não põe em causa a aprovação do dispositivo operacional para 2014, previsto para esse mês.

"Digo ao senhor presidente da Liga que estarei, depois em módulos que acertaremos, evidentemente disponível para fazer essa discussão, para ouvir, porventura muitas críticas, mas também para dizer aquilo que entendo sobre essa matéria", sublinhou o ministro.

O presidente da LBP questionou ainda Miguel Macedo sobre os atrasos na entrega dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI), imprescindíveis para que os bombeiros possam estar protegidos e sem segurança quando em teatro de operações.
Em resposta, Miguel Macedo esclareceu que o Governo disponibilizou, ao todo, desde o ano passado, 11 milhões de euros para a aquisição dos equipamentos e deixou um desejo.

"Que possamos ter até junho deste ano, o fornecimento para muitos milhares de bombeiros portugueses dos equipamentos que são indispensáveis à sua melhor proteção em operação", apontou.

Miguel Macedo mostrou-se ainda esperançado de que até abril/maio possam ser entregues mais equipamentos ao nível das comunicações.
Fonte: http://www.rtp.pt/

Seis concelhos afectados por fogos do ano passado recebem apoio de quase 1 milhão

Seis concelhos atingidos pelos incêndios do verão do ano passado vão receber um apoio de quase um milhão de euros para ajudar a recuperar equipamentos e infra-estruturas, através do Fundo de Emergência Municipal (FEM), anunciou hoje o Governo.

Águeda, Mogadouro, Oliveira dos Frades, Tondela, Torre de Moncorvo e Vouzela, afectados pelos incêndios de Julho e Agosto de 2013, vão receber um apoio, no total, de 947.506,85 euros, que corresponde a 60% do investimento, no valor de mais de 1.579.178,08 euros, segundo um comunicado do secretário de Estado da Administração Local, António Leitão Amaro.

Os apoios destinam-se a ajudar a recuperar equipamentos e infra-estruturas municipais danificados pelos incêndios em Picões, entre 08 e 11 de Julho, e na Serra do Caramulo, entre 21 e 30 de Agosto do ano passado.

Tondela é o concelho que recebe a maior fatia (581 mil euros, face a um gasto de 968 mil euros), seguido de Mogadouro, que contará com um apoio de 196 mil euros, num investimento de 327 mil euros.

Vouzela tem uma comparticipação de 89 mil euros, sendo o valor total de 149 mil euros. Já Águeda conta com 30 mil euros, de um total de 50 mil, enquanto Oliveira de Frades recebe 28 mil euros, sendo o custo total de 48 mil euros.

Por fim, o FEM destina 21 mil euros a Torre de Moncorvo, que tem uma despesa total de 35 mil.

O Conselho de Ministros havia habilitado oito concelhos para recorrer ao FEM, mas foram estes seis que no mês passado apresentaram candidaturas validadas pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional, num processo que o Executivo abriu em Setembro. Alfândega da Fé e Freixo de Espada à Cinta eram os dois outros municípios.

Os despachos que aprovam estas ajudas foram assinados na semana passada por Leitão Amaro e pelo secretário de Estado Adjunto e do Orçamento, Hélder Reis, e serão publicados esta segunda-feira em Diário da República.

Após os incêndios, "o Governo e a administração central começaram, de imediato, a fazer o levantamento de danos e prejuízos junto das populações e municípios afectados", tendo sido adoptadas "medidas urgentes, no âmbito da Segurança Social e Administração Interna", refere o comunicado do secretário de Estado da Administração Local.

As autoridades têm ainda desenvolvido "uma monitorização permanente, que incluiu deslocações às áreas atingidas e reuniões com responsáveis locais", acrescenta.

Quanto aos prejuízos florestais e agrícolas, os apoios à recuperação são concedidos através do Programa de Desenvolvimento Rural PRODER, que em Novembro também abriu um concurso para atribuição de subsídios com vista à estabilização de emergência dos solos após incêndio.

Segundo o Governo, as candidaturas terminaram a 21 de Dezembro. Das 29 apresentadas, 11 dizem respeito à área atingida pelas chamas na Serra do Caramulo.

O FEM é um instrumento de excepção e de natureza subsidiária que permite a concessão de auxílios financeiros às autarquias por parte do Estado, para recuperação dos equipamentos ou bens públicos municipais face a ocorrência de acidente grave ou situações extremas como sismos, inundações, fogos ou pandemias.

Trata-se de um subsídio que o Estado concede aos municípios para reembolsar despesas que estes realizem em consequência directa dos incêndios. Este apoio é formalizado através da contratualização com os municípios afectados pelo incêndio, com gestão financeira da Direcção-Geral das Autarquias Locais e avaliação e acompanhamento pelas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, segundo informação do mesmo gabinete.

Criado em 2007 através da Lei das Finanças Locais, o FEM abrange os municípios do continente e tem uma dotação anual no Orçamento do Estado.

A sua concessão depende de o Conselho de Ministros declarar ou a calamidade pública ou declarar a ocorrência de impactos e "condições excepcionais".

Os grandes incêndios são acompanhados por uma comissão interministerial, coordenada pelo secretário de Estado da Administração Local, a qual aplica os procedimentos e medidas destinados a minimizar as consequências dos incêndios.
Lusa/SOL

INEM Atendeu 1.2 milhões de Chamadas de Emergência em 2013

Os Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM atenderam, no ano passado, 1.201.105 chamadas de emergência. Os CODU são centrais de emergência médica responsáveis pela medicalização do número 112, competindo-lhes avaliar os pedidos de socorro recebidos, com o objetivo de determinar os recursos necessários e adequados a cada ocorrência.

As chamadas efetuadas para o Número Europeu de Emergência - 112 são atendidas primeiramente pela Polícia de Segurança Pública, que encaminha para os CODU do INEM todas as situações que digam respeito a situações de urgência ou emergência médica. Assim, as 1.201.105 milhões de chamadas recebidas em 2013 significaram mais 50.998 chamadas atendidas do que em 2012.

Os números apresentados correspondem a pedidos de socorro efetuados para situações de assistência a vítimas de acidente ou doença súbita.

O atendimento destas chamadas deu origem à ativação de 1.071.736 meios de emergência, entre os diversos tipos de ambulância (emergência médica, suporte imediato de vida, transporte inter-hospitalar pediátrico), motas de emergência, viaturas médicas de emergência e reanimação e helicópteros. O tipo de meio a enviar é selecionado de acordo com:

 a situação clínica das vítimas, identificada por um algoritmo de triagem especifico
 a proximidade do local da ocorrência
 a acessibilidade ao local da ocorrência

O funcionamento dos CODU é assegurado, 24 horas por dia, por equipas de profissionais qualificados - médicos e técnicos - com formação específica para efetuar o atendimento, triagem, aconselhamento, seleção e envio de meios de socorro. O INEM apela, uma vez mais, à colaboração de todos os cidadãos, aconselhando que em caso de acidente ou doença súbita liguem sempre para o 112 e informem, de forma simples e clara:

 A localização exata e, sempre que possível, com indicação de pontos de referência;
 O número de telefone do qual está a ligar;
 O tipo de situação (doença, acidente, parto, etc.);
 O número, o sexo e a idade aparente das pessoas a necessitar de socorro;
 As queixas principais e as alterações que observa;

As perguntas feitas pelos profissionais dos CODU são muito importantes para a atuação do INEM, pois visam determinar qual o tipo emergência e o meio de socorro mais adequado para dar resposta à situação em questão. Deste modo, facultar toda a informação que seja solicitada vai permitir uma assistência mais eficaz.

Lembre-se que os meios de emergência médica pré-hospitalar devem ser apenas utilizados em situações de emergência, ou seja, situações onde exista perigo de vida iminente. No caso de não ser necessário enviar uma ambulância ou qualquer outro meio de emergência, as chamadas serão então encaminhadas para a Linha de Saúde 24, que procederá ao aconselhamento adequado à situação.