quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Acidente Faz Um Ferido Grave e um Ferido Ligeiro e Animal Morto


Um acidente ocorrido ontem à tarde, pelas 18h00, na estrada nacional 206, (Torre D. Chama - Bragança) mesmo à saída da localidade de Torre de Dona Chama, causou ferimentos a 2 pessoas e a morte a um animal.

O acidente, ocorreu entre uma carrinha de caixa aberta e uma carroça, tendo a carrinha embatido na traseira da carroça puxada por um animal.


Alerta dado para os Bombeiros da Torre D. Chama obrigou à ativação de uma ambulância dos bombeiros de Torre de Dona Chama e tendo o CODU ativado também a ambulância SIV de Mirandela, bem como a GNR de Torre de Dona Chama. 


Do acidente resultaram dois feridos, ambos de 40 anos, um deles em estado grave e foram evacuados para o hospital de Bragança.

Do acidente resultou ainda a morte do animal que puxava a carroça.

Demonstração de Meios das Equipas Militares de Proteção Civil de França

Aparelhos Respiratórios em Missões dentro de Água

Sempre soube que o ARICA foi criado e aperfeiçoado ao longo da sua existência para permitir ao utilizador a penetração e permanência em ambientes contaminados, e onde não seria possível a execução do mecanismo da ventilação, protegendo continuamente e permitindo o funcionamento da visão e de todo o tracto respiratório.

Deslumbrado com alguns vídeos, dou de caras com este muito em particular.

Na Espanha, os bombeiros treinam manobras de desencarceramento dentro de uma piscina utilizando para tal em cada bombeiro um ARICA.

Podemos verificar que o mesmo dentro de determinadas pressões permite ao bombeiro a submersão e o trabalho autónomo dentro de um ambiente líquido.

Fica aqui postado para a curiosidade.
por:FIRESHELTER52

Utentes de Mirandela dão nota negativa ao Sistema Nacional de Saúde

saude1.jpgO sistema nacional de saúde é razoável, mas existem muitas áreas a merecer nota negativa por parte dos utentes. 

Esta foi a opinião manifestada pelos mirandelenses que participaram num inquérito realizado pelos formandos do curso de técnicos auxiliares de saúde, promovido pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional.
Segundo a formanda Ana Madureira e Jorge Rodrigues, para a maioria dos 215 inquiridos, a sociedade não sabe lidar com a 3ª idade, classificando os profissionais de saúde dos lares e centros de dia como razoáveis. 

Na pergunta "o sistema nacional de saúde é satisfatório", 113 responderam que não, 168 consideram ser demasiado o tempo de espera nas unidades de saúde, as informações são insuficientes e a maioria desconhecia a existência do guia do utente. As informações dadas pelos profissionais de saúde não são claras. Nota positiva para o horário das consultas externas, 117 acham que o sistema de triagem de Manchester trouxe melhorias, 129 considera as condições de higiene satisfatórias, embora 86 digam que não. 205 Consideramos serviço de pediatria importante no hospital de Mirandela, 205 que a isenção de taxas deveria ser alargada até aos 18 anos de idade. 203 Continuam a considerar que o encerramento da maternidade foi negativo. No final, apenas 121 dos inquiridos recomendariam os serviços locais de saúde. Feita a média, o sistema nacional de saúde, ao nível local, é razoável. Uma classificação lamentável para os formandos.

Os resultados deste inquérito serão remetidos para as entidades locais de saúde e cuidados na terceira idade. Para Ana Madureira e Jorge Rodrigues, a importância da formação é fundamental para inverter estes dados.

São 21 desempregados que frequentam esta formação de técnicos auxiliares de saúde, e esperam agora que estas instituições possam dar oportunidades de emprego.Dar a conhecer a opinião dos Mirandelenses pode ser uma forma de estimular oportunidades de emprego para profissionais com formação específica. Este é o objectivo deste inquérito, elaborado pelos formandos do curso de técnicos auxiliares de saúde, do IEFP de Mirandela.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Soldado da Paz - Homenagem aos Bombeiros

Morreu mulher atropelada em Bragança

Morreu a mulher atropelada na tarde da passada sexta-feira ao atravessar na passadeira na Avenida Sá Carneiro, em Bragança. 

O acidente aconteceu mesmo em frente ao IMTT - Instituto de Mobilidade e dos Transportes.

Maria de Lurdes Moreira, de 73 anos, ainda foi transferida para o Hospital de Santo António, no Porto, mas não resistiu aos ferimentos.

Suse Ventura, neta da vítima, diz que a avó sofreu lesões graves na cabeça.“A minha avó faleceu. Ainda não temos a causa da morte, mas foi devido à pancada que levou. Disseram-nos que o caso era muito grave. Levou uma pancada na cabeça. Foi levada para o Hospital de Santo António e ontem acabou por falecer. Pelo que nos dizem foi um derrame cerebral”, afirma a neta da vítima.

A família está em estado de choque. Suse Ventura recorda a avó como uma pessoa cheia de vida.“Tinha muita saúde mesmo. A minha avó ainda durava mais 20 anos. Tinha muita vida. Ela saiu de casa por que se tinha estragado a tampa da máquina de lavar, foi ao Loreto, só que a loja estava fechada e veio até à Sá Carneiro fazer tempo. Quando se voltava a dirigir até à loja, foi quando aconteceu”, lamenta Suse Ventura.

Maria de Lurdes Moreira, de 73 anos, foi assistida no Hospital de Bragança, na passada sexta-feira, no mesmo dia ainda foi transferida para o Hospital de Santo António, no Porto.

Não resistiu aos ferimentos e ontem à tarde acabou por falecer.

Incêndio causou grandes prejuízos no setor da caça

A caça também foi afectada pelo grande incêndio que este Verão destruiu mato e floresta nos concelhos de Torre de Moncorvo, Mogadouro, Alfândega da Fé e Freixo de Espada à Cinta. 

 A constatação é do presidente da Federação das Associações de Caçadores da 1.ª Região Cinegética. Castanheira Pinto não tem dúvidas que o incêndio teve um impacto negativo numa vasta área muito procurada por caçadores.“Teve bastante impacto, como sempre que existe uma situação em que há uma alteração profunda do coberto vegetal. E pelo próprio stress que é causado nas espécies na altura do incêndio e a própria possibilidade de elas não terem hipótese de fuga e acabarem queimada. É uma situação grave e com impacto na região e dada a sua extensão. Estamos a falar numa área com aptidão cinegética que se estende por cerca de 25 mil hectares”, frisa o presidente da Federação.

As chamas destruíram os habitats dos animais, nomeadamente perdiz, lebre, coelho bravo e javali. Ainda assim, a maior redução de efectivo regista-se no coelho bravo. Castanheira Pinto explica porquê.“O problema do coelho é que acresce à situação do incêndio a diminuição drástica do coelho este ano. Há um agravamento relativamente à hemorrágica viral, uma nova estirpe que foi detectada já em 2010 em França e só no ano passado e com grande impacto e grande incidência já este ano é que se tem vindo a fazer notar. 
Há uma diminuição muito grande da quantidade de coelhos. Nós temos zonas onde não há coelhos”, realça Castanheira Pinto. A criação de condições para que as espécies cinegéticas voltem à zona queimada poderá demorar anos. Castanheira Pinto entende que o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas deveria ter uma atenção especial na recuperação desta zona. “Eu penso que o prejuízo é muito grande e o importante é que haja sensibilidade de quem de direito e das autoridades que aqui possam ajudar, nomeadamente a tutela da caça, concretamente o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, que poderá ter aqui um papel importante no sentido de apoiar as associações de caçadores, no sentido de minimizar os danos que foram causados”, defende o responsável. 

Prejuízos avultados ao nível cinegético causados pelo grande incêndio que atingiu quatro concelhos do distrito de Bragança. Foi afectada uma vasta área onde não existem condições actualmente para caçar.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Morre esmagado em acidente

Um homem de 75 anos morreu ontem, ao final da tarde, em Mirandela, ao ter sido brutalmente atropelado por um carro.

O Mercedes, conduzido por uma mulher de 30 anos, entrou em despiste na rua da Capoeira, tendo arrastado a vítima, José Costa, que ali passava a pé. O automóvel só parou quando embateu na parede de uma casa. José morreu esmagado.

"Ouvi um estrondo, e quando vim à rua só vi o carro enfiado na parede e o homem morto", conta António Marcelo, testemunha. No carro, seguiam a condutora e uma criança de três anos, que sofreram ferimentos e foram hospitalizadas.

A tragédia deixou a população de Mirandela em choque. José Costa era conhecido por todos. Trabalhava como roupeiro no Sport Club de Mirandela, que agora se encontra de luto.
fonte:CM

Idosa atropelada na passadeira em Bragança

Uma mulher com cerca de 65 anos foi atropelada na tarde de sexta-feira, 25 de outubro, ao atravessar uma passadeira na Avenida Sá Carneiro, em Bragança. O acidente aconteceu por volta das quatro da tarde, mesmo em frente ao IMTT - Instituto de Mobilidade e dos Transportes.

Nuno Serrano estava a passar no local na altura do atropelamento e conta o que viu.
“Eu estava parado na passadeira com o meu carro, a senhora ia a passar na passadeira na direcção do restaurante chinês para a Brigantia e outra senhora vinha em sentido contrário. O senhor da carrinha deixou passar a senhora que ia para o outro lado e arrancou não se apercebeu que a outra senhora ia a passar e deu-lhe um toque. Como a carrinha é grande e a senhora era de idade caiu logo. A polícia estava aqui e parou logo o trânsito, dois estudantes de enfermagem do IPB, um bombeiro que ia a passar e mais dois enfermeiros que entretanto também passavam foram ajudar. A ambulância demorou cerca de 15 minutos”, conta.

Dois alunos de enfermagem do IPB que passavam no local foram os primeiros a prestar auxílio à vítima. Um dos estudantes, Tiago Rodrigues, sublinha que o objectivo foi tentar ajudar.

“Eu e o meu colega que somos ambos de Enfermagem estávamos a falar com uns amigos nossos e ele deu conta que estava alguém caído no chão ao pé da passadeira e fomos tentar ajudar”, realça o estudante.

A vítima foi transportada pelos Bombeiros de Bragança para a Urgência do Hospital de Bragança, onde se encontra em observações.

No local esteve também a Viatura Médica de Emergência e Reanimação de Bragança e a PSP.

Ministro da Administração Interna Destaca Investimento Feito Este Ano Nos Bombeiros


O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, destacou nesta quinta-feira, no parlamento, o investimento feito este ano nos bombeiros, como o aumento em 11,3 por cento de verbas para as corporações.


No debate dominado pelas questões dos incêndios florestais, os partidos da oposição criticaram a ausência de investimento nos bombeiros e as mudanças feitas nas estruturas de comando da protecção civil, em vésperas da época mais crítica em fogos.

No plenário da Assembleia da Republica, Miguel Macedo afirmou que tem sido feito um "esforço muito significativo no reforço das corporações de bombeiros".

Como exemplo, o ministro disse que, este ano, as verbas para as corporações de bombeiros aumentaram em 11,3 por cento, no valor de 2,3 milhões de euros, além dos investimentos feitos na aquisição de rádios e de equipamento individual de protecção, no montante de 5 milhões de euros.

O ministro da Administração Interna adiantou ainda que foi aumentada, de 50 para 80 por cento, a comparticipação aos veículos dos bombeiros perdidos em acidentes operacionais.

O deputado do Partido Socialista Miguel Freitas criticou que as alterações nas estruturas dos comandos distritais da protecção civil tenham sido feitas próximo da época de incêndios, sublinhando que Miguel Macedo deveria assumir este erro, tendo em conta que é da sua responsabilidade a mudança.

O ministro respondeu que as alterações feitas mantiveram em 80 por cento a estrutura anterior e afirmou que os comandantes de agrupamento distrital já serviam anteriormente a protecção civil a nível distrital.

A deputada do Bloco de Esquerda Cecília Honório também criticou as articulações entre os comandos de agrupamento e distrital, e chamou a atenção do ministro para o argumento de que "a meteorologia não dá para tudo".

Na base desta afirmação está o facto de Miguel Macedo ter recordado que 2013 foi o segundo ano com maior severidade meteorológica, desde 2003.

Miguel Macedo sustentou no entanto que não quer "virar a cara aos problemas que possam vir a surgir", esperando "serenamente" pela avaliação que a Autoridade Nacional de Protecção Civil está a fazer à época de fogos.
Fonte: publico

Empresas que forneceram helicópteros multadas em um milhão cada uma

A Everjets e o consórcio liderado pela Heliportugal vão ter de pagar, cada uma, mais de um milhão de euros de multa ao Estado português devido a “divergências” no concurso para a contratação de meios aéreos e manutenção no combate a incêndios e apoio ao Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM). 

A Associação Nacional de Protecção Civil “constatou divergências” entre as aeronaves propostas em concurso e as “efetivamente apresentadas” e já notificou as empresas. Estas divergências verificaram-se tanto no contrato relativo aos helicópteros ligeiros, adjudicado à Everjets, e à qual foi aplicada uma penalidade de 1,15 milhões de euros, como no relativo aos helicópteros médios, ganho pelo consórcio da Heliportugal e que terá de pagar pouco mais de um milhão de euros.

Este concurso público, cujo valor-base total era de 190 milhões de euros, dividido por vários lotes, foi lançado ainda em 2012 e esteve envolto em grande polémica, designadamente litígios judiciais e trocas de acusações mútuas sobre alegadas falsificações de documentos entre a Everjets, a quem foi adjudicado o contrato do lote 3, e o consórcio liderado pela Heliportugal.

O Dinheiro Vivo tentou obter uma reação da Everjets à decisão do Estado português, mas sem sucesso. 

Por seu lado, o presidente da Heliportugal, Pedro Silveira, em resposta escrita, explicou que “a penalização do consórcio se refere a um lote de exclusivo fornecimento pela INAER que, embora proprietária à data da proposta de oito helicópteros Bell 205, quando o contrato foi assinado, vários meses depois, apenas dispunha de quatro desses modelos. Os outros foram entretanto alugados. Forneceu esses quatro e outras quatro aparelhos de modelo superior (Bell 212), com maior capacidade de transporte de água. O Estado não foi minimamente lesado, embora contratualmente tenha direito a accionar a cláusula de penalização.”

Seis Milhões de Euros Para Viaturas dos Bombeiros Destruídas Por Fogos

Quatro carros de bombeiros consumidos pelas chamasMiguel Macedo espera que esta verba «permita proceder em termos tão rápidos quanto possível» à substituição destas viaturas, para que se «reganhe a capacidade operacional».

O ministro da Administração Interna prometeu uma verba de seis milhões de euros para substituição das viaturas dos bombeiros que foram destruídas nos fogos do verão.

«Essas diligências que estão a ser feitas julgo quer permitirão proceder em termos tão rápidos quanto possível essa substituição de viaturas para reganhar essa capacidade operacional», explicou Miguel Macedo.

Os seis milhões de euros para a substituição destas viaturas vêm do Programa Operacional de Valorização do Território, que tem verbas comunitárias.
Fonte: TSF

Belas: Acidente Mata Bombeiro

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Derrocada Em Bragança

Um edifício degradado da zona histórica de Bragança ficou parcialmente destruído após a derrocada da sua fachada.

O edifício situado na rua Abílio Beça está em degradação há vários anos, e sucessivamente, ano após ano, parte da sua estrutura tem vindo abaixo ao pedaços. O edifício ficou completamente desabitado desde o fecho da "Taberna do Figo Seco", há mais de 10 anos.

Esta manhã, pelas 10h00, os Bombeiros de Bragança receberam um alerta que dava conta da queda parcial da fachada do tal edifício, situação que se verificou com a deslocação de uma equipa de intervenção e um elemento do Comando dos Bombeiros de Bragança. Na origem da derrocada parece estar a chuva forte que se fez sentir durante toda a noite e manhã.


Os Bombeiros procederam ao isolamento do edifício e destroços, com fita balizadora, e tomaram as devidas diligências com o Serviço Municipal de Proteção Civil. Este serviço fez saber que serão levadas em conta medidas para evitar mais danos e vão proceder ao isolamento físico da estrutura degradada.

Para já esta vedada ao acesso pedestre uma viela entre a Igreja de S. Vicente e a Junta de Freguesia de Sta Maria, e alguns lugares para estacionamento.



Reportagem RTP - Soldado da Paz

Chuva forte até à madrugada de sexta-feira

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera prevê, para esta quinta-feira, no continente, a continuação de precipitação forte, acompanhada por trovoadas, uma situação que deverá persistir até à madrugada de sexta-feira. Há 11 distritos sob aviso laranja.

"O território do continente está sob a ação de uma massa de ar quente (...) associada a uma depressão numa vasta região depressionária sob o Atlântico e que está quase estacionária. Essa massa de ar vai atravessar o continente durante o dia de hoje nas regiões do norte e centro e na região sul permanecerá a partir do final do dia e até à madrugada de sexta-feira", explicou a meteorologista Maria João Frada.

Maria João Frada sublinhou que esta situação levou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) a colocar 11 distritos do continente sob aviso laranja, o segundo mais grave de uma escala de quatro, e outros sete e a Madeira a amarelo, por causa da chuva e do vento.

"O que se prevê para hoje são períodos e chuva ou aguaceiros por vezes fortes, acompanhados por trovoadas e rajadas fortes", declarou.

Maria João Frada adiantou que durante a noite, o IPMA registou valores mais intensos de precipitação na região do Vale do Tejo, numa linha que entrava pela zona da Grande Lisboa e Setúbal, que afetou o distrito de Setúbal e parte do norte de Évora e Portalegre.

"Gradualmente a precipitação vai estender-se para norte e prevê-se que afete as regiões do norte gradualmente a partir do início da manhã. A precipitação nesses distritos vai aumentar de intensidade. Para já, os distritos que inspiram mais cuidado são os do litoral, nomeadamente Lisboa, Coimbra, Aveiro e Leiria e depois, mais para meio da manhã ou início da tarde, também os do norte", referiu.

A meteorologista adiantou ainda que a situação vai gradualmente estender-se, à tarde, ao Baixo Alentejo e ao Algarve, mas, "em princípio", com menor intensidade.

Quanto a sexta-feira, Maria João Frada disse que a situação "estará ultrapassada", prevendo-se ainda chuva, mas já com abertas.

"Amanhã [sexta-feira] já estará ultrapassada a situação. Poderá na região sul haver alguma precipitação forte, mas na generalidade do território esta situação estará ultrapassada", referiu.

O IPMA colocou sob aviso laranja os distritos de Aveiro, Viseu, Guarda, Coimbra, Castelo Branco, Leiria, Santarém, Portalegre, Lisboa, Setúbal e Évora.

Também a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) emitiu, na quarta-feira, um alerta amarelo para todo o continente devido ao mau tempo e que vigorará até às 20.00 horas desta quinta-feira.
fonte:JN

Distrito Bragança em Alerta Laranja


E Com Tanta Chuva... Uma Imagem Vale Mais Que Mil Palavras


terça-feira, 22 de outubro de 2013

Acidente Na Régua - Fotos SIC



Casal de Bragança morre em acidente na A24

Um casal residente em Bragança perdeu a vida ao final da manhã de hoje num acidente na A24.

O jipe em que seguiam as duas pessoas, no sentido Lamego -Vila Real, despistou-se e acabou por cair do viaduto do Peso da Régua.

O veículo caiu de uma altura de 45 metros, para um terreno contíguo ao rio, como explica o comandante dos Bombeiros Voluntários da Régua, António Fonseca. “Foi um despiste de um veículo ligeiro, que caiu de uma altura de perto de 45 metros, onde há três anos também se registou um acidente mortal. Sabemos que seguia no sentido Lamego-Vila Real”, disse António Fonseca.

A GNR vai proceder à recolha de indícios que possam explicar as causas do acidente.

Segundo o comandante António Fonseca, há três anos ocorreu um outro acidente no mesmo local. Na altura, a viatura acidentada ficou no cimo do tabuleiro da ponte e os dois ocupantes foram projetados para baixo, acabando um deles por perder a vida

Os bombeiros tiveram que desencarcerar as vítimas, um casal com cerca de 60 anos, que residia em Bragança.

Carro cai de ponte da A24 e causa dois mortos
Carro cai de ponte da A24 e causa dois mortos

Incêndios consumiram 140.944 hectares este ano, mais 28% que em 2012

A área ardida aumentou este ano 28 por cento em relação a 2012, tendo os incêndios florestais consumido 140.944 hectares, segundo o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

Em contrapartida, as ocorrências de fogo diminuíram 10 por cento, tendo-se registado 18.869 ignições, menos 2.135 do que no ano passado, adianta o último relatório provisório de incêndios florestais do ICNF.

O documento, com dados entre 01 de Janeiro e 15 de Outubro, indica também que as 18.869 ocorrências de fogo resultaram em 140.944 hectares de área ardida, a maior dos últimos oito anos.

Os dados permitem concluir que só no mês de Agosto arderam 89.834 hectares de florestas e registaram-se 6.844 ocorrências de fogo.

O segundo mês com valores mais elevados foi Setembro, tendo os 4.955 incêndios consumido uma área de 26.867 hectares.

"Agosto e Setembro são, até à data, os únicos meses do corrente ano que registam valores, em número de ocorrências e correspondente área ardida, superiores às médias mensais do decénio anterior", lê-se no relatório.

O documento refere igualmente que o maior número de ocorrências se verificou no distrito do Porto (5.901), seguido de Braga (2.014) e Viseu (1.899), sendo a maioria fogachos, ou seja, incêndios que não ultrapassaram um hectare de área ardida.

Viseu é o distrito com mais área consumida pelas chamas este ano, registando 35.093 hectares de espaços florestais ardidos, seguindo-se Vila Real e Bragança, com 23.898 e 22.805 hectares ardidos, respectivamente.

O maior incêndio do ano ocorreu no concelho de Alfândega da Fé (Bragança) em Julho e consumiu uma área de 14.136 hectares, dos quais cerca de 13.706 são espaços florestais, indica o mesmo documento.

Além do incêndio no distrito de Bragança, registaram-se este ano mais 194 grandes incêndios, com área ardida em espaço florestal maior ou igual a 100 hectares.

Estes 195 incêndios consumiram um total de 115.790 hectares de espaços florestais, cerca de 82 por cento do total da área ardida, segundo o último relatório do ICNF.

Da lista dos grandes incêndios fazem também parte os fogos que deflagraram na serra do Caramulo, que na zona de Tondela consumiu 6.841 hectares, e no concelho de Tarouca, onde as chamas afectaram uma área de 6.026 hectares.

Os incêndios florestais provocaram este ano nove mortes, oito dos quais bombeiros.
Lusa/SOL

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Ferido grave em despiste perto de Macedo de Cavaleiros

Um ferido grave e três ligeiros foi o resultado de um despiste, esta manhã, no concelho de Macedo de Cavaleiros.

Eram 10h48 quando o alarme soou nos Bombeiros Voluntários para acorrer a um despiste perto do Santuário de Santo Ambrósio, na freguesia de Vale da Porca.

As quatro vítimas estavam encarceradas na viatura ligeira de mercadorias, que seguia em direção à cidade e foi preciso proceder a manobras de desencarceramento para as retirar da viatura.

Uma zona de curvas e o piso molhado poderão ser justificativas para o despiste da viatura.

O ferido grave, uma mulher e 45 anos foi a última a ser retirada da viatura, como explica o segundo Comandante da Corporação de Macedo de Cavaleiros, Rómulo Pinto.

Os três homens, com cerca de 60 anos foram transportados para o Hospital local e a mulher foi encaminhada para o Hospital de Bragança.

As vítimas são residentes no Campo de Víboras, concelho de Vimioso e deslocavam-se para Macedo de Cavaleiros.

As operações de socorro envolveram 15 operacionais dos Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros.

Para o local foi também a Viatura Médica de Emergência e Reanimação do INEM, três ambulâncias dos bombeiros e o veículo de desencarceramento.

Chuva forte prevista para toda a semana

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera prevê aguaceiros e períodos de chuva forte a partir de hoje e até ao final da semana, devido à passagem de uma superfície frontal, disse a meteorologista Cristina Simões.
"Hoje estamos com a aproximação de uma superfície frontal fria, com actividade forte. A aproximação far-se-á ao final da tarde nas regiões do Minho e Douro litoral. É uma situação que atravessa o território de noroeste para sueste, ou seja, primeiro atinge as regiões do litoral norte, depois a região centro e depois a região sul", disse à agência Lusa a meteorologista do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Cristina Simões explicou à Lusa que, devido a esta situação, o IPMA decidiu colocar sob aviso laranja, o segundo mais grave de uma escala de quatro, os distritos de Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Porto e Aveiro.

"Esta situação de chuva e vento forte vai verificar-se já no final da tarde de hoje e até à madrugada de terça-feira. (...) Vamos ter o território nacional sob aviso amarelo, sendo que os avisos são agravados para laranja durante a madrugada em cinco distritos entre as 00:00 e a 06:00 da manhã e depois volta a amarelo", adiantou.

De acordo com a meteorologista do IPMA, na terça-feira à tarde a situação será de desagravamento, prevendo-se aguaceiros fracos para o final da tarde no território nacional.

"Para o final do dia de quarta-feira, a situação meteorológica vai agravar-se novamente, com períodos de chuva ou aguaceiros fortes. O desagravamento vai surgir durante a madrugada e manhã de quinta-feira", disse.

Segundo Cristina Simões, durante toda a semana prevêem-se períodos de chuva ou aguaceiros que podem ser mais ou menos intensos.

"Quanto às temperaturas, não vão sofrer grandes alterações em relação ao que estão. As máximas vão rondas os 20 graus Celsius, sendo que em alguns locais do Alentejo podem ser um pouco mais elevadas", sublinhou.

Os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro e Vila Real vão estar sob aviso laranja, o segundo mais grave de uma escala de quatro, entre as 21:00 de hoje e as 02:59 de terça-feira, passando depois a amarelo.

O IPMA colocou também estes distritos sob aviso amarelo devido à previsão de vento forte de sudoeste com rajadas da ordem dos 80 km/hora no litoral e forte a muito forte com rajadas da ordem dos 100 km/hora nas terras altas.

Os outros 14 distritos do continente estão também sob aviso amarelo entre as 00:00 e as 08:59 de terça-feira devido a períodos de chuva por vezes forte acompanhados de trovoada e devido ao vento forte.

O IPMA colocou ainda sob aviso amarelo os grupos Central (Terceira, Graciosa, Pico, São Jorge e Faial) e Ocidental (Flores e Corvo) dos Açores devido à agitação marítima entre as 08:00 e as 19:59 de hoje (hora local).

O aviso laranja diz respeito, segundo o IPMA, a uma situação meteorológica de risco moderado a elevado, enquanto o amarelo pressupõe uma situação de risco para determinadas actividades dependentes da situação meteorológica.
fonte:Lusa/SOL

JUVEBOMBEIRO NACIONAL REUNE EM PENACOVA


Com diversos pontos na Agenda de Trabalhos, entre os quais a redação dos seus próprios Estatutos, a Comissão Coordenadora Nacional da JuveBombeiro esteve durante este Sábado reunida no Quartel dos Bombeiros de Penacova.


A Comissão Coordenadora Nacional que é composta por jovens Bombeiros de todos os distritos do País, começou os trabalhos logo pelas 9h.00 e alguns dos seus Elementos, sobretudo os de mais longe, como de Bragança, Vila Real, Évora ou Beja, já dormiram no Quartel de Penacova.
fonte:http://bombeiros-penacova.blogspot.pt/2013/10/juvebombeiro-nacional-reune-em-penacova.html

Noticia Mensageiro de Bragança

Terramoto pode destruir 30% do PIB e causar mais de dez mil mortes


Chama-se OpenQuake, é um software único no mundo, determina o risco sísmico e prevê as perdas humanas e económicas resultantes de um terramoto que ocorra em qualquer região da Terra.


A aplicação foi desenvolvida pelo investigador Vítor Silva, do Departamento de Engenharia Civil da Universidade de Aveiro (UA), no âmbito do projeto internacional Global Earthquake Model, e calcula que um sismo com a mesma magnitude (8 na Escala de Richter) e o epicentro no local que desencadeou o Terramoto de Lisboa de 1755, provocaria hoje mais de 10 mil mortes e uma perda de 30% do PIB nacional.

O OpenQuake é um dos resultados da parceria público-privada iniciada em 2006 pelo Fórum Global de Ciência da OCDE, que através do projeto Global Earthquake Model juntou dezenas de instituições internacionais no desenvolvimento de bases de dados e ferramentas de avaliação do risco sísmico em todo o mundo.

Software usado nos EUA

O software da Univerdade de Aveiro já foi usado em parceria com o United States Geological Survey - a instituição americana que estuda a topografia da Terra, os recursos energéticos e os desastres naturais - para estimar as perdas humanas anuais para cada país do mundo.

Os resultados indicam que é no sudoeste Asiático e no Médio Oriente que se concentram os países onde o número anual de mortes provocadas por sismos é elevado e, por isso, é aí que os apoios financeiros internacionais (União Europeia, Banco Mundial) para reforço dos edifícios devem ser prioritários.

O OpenQuake está ainda a ser utilizado pelo PRISE, um projeto nacional financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) que envolve várias instituições e pretende calcular as potenciais perdas materiais e humanas em edifícios residenciais em Portugal.

"Quando este projeto terminar daqui a um ano, caso ocorra um sismo em qualquer parte do país será possível, numa questão de minutos, estimar quais as zonas do território mais atingidas e que, consequentemente, merecem especial atenção e meios de apoio", antecipa Vítor Silva.

Para efetuar as previsões, são necessários dados sobre as placas tectónicas e falhas geológicas da área geográfica que se pretende analisar; a localização, valor e número de ocupantes dos edifícios aí situados; informações sobre a qualidade da construção e estado de conservação dos imóveis na zona em investigação.

Ferramenta da prevenção

Essas previsões servem para indicar a governos, cientistas e à população qual é a vulnerabilidade sísmica de determinada área - num país, cidade ou rua - e a urgência ou não de se tomarem medidas preventivas que minimizem o número de mortes e os prejuízos económicos resultantes de um terramoto.

"O OpenQuake é uma plataforma de acesso livre para o cálculo da perigosidade e do risco sísmico", explica Vítor Silva, "e permite calcular a distribuição das perdas e danos para um cenário específico da ação sísmica, ou das perdas acumuladas devidas a todos os eventos sísmicos que podem ocorrer numa determinada região num dado período de tempo".

A determinação do risco sísmico pelo OpenQuake "depende principalmente das componentes perigosidade sísmica, exposição e vulnerabilidade", acrescenta o investigador. A última componente "assume particular importância, na medida em que uma eventual intervenção ao nível do reforço estrutural dos edifícios e infraestruturas pode ter influência direta na redução do risco sísmico associado".

Vale do Tejo e Algarve serão os mais atingidos

Para estudar o comportamento dos edifícios portugueses em cenários sísmicos, Vítor Silva recolheu, junto de várias instituições públicas nacionais, dados sobre as construções dos últimos cem anos, nomeadamente sobre os materiais, técnicas de construção usadas e valor patrimonial. No OpenQuake juntou ainda o atual número de ocupantes de cada um dos edifícios (Censo de 2011) e os registos das falhas tectónicas capazes de influenciar o território nacional.

O resultado deu origem a mapas onde se conseguem ver, ao nível das freguesias, as perdas esperadas. Assim, as regiões de maior risco sísmico estão à volta do Vale do Tejo, mais precisamente as zonas de Lisboa, Santarém e Setúbal. E no Algarve, em particular na região mais a Oeste.

Comparando os dados do Censo de 2001 com os de 2011, há um decréscimo do risco sísmico a nível nacional mas há, igualmente, um ligeiro aumento para o Vale do Tejo e Algarve, porque os edifícios, apesar de serem mais resistentes, existem em maior número.

Vítor Silva alerta que "um grande sismo irá acontecer mais cedo ou mais tarde em Portugal e o cenário para Lisboa e Algarve será bastante desastroso".
fonte:expresso

Falta de Prevenção e "Punições Leves" Podem Explicar Mortes de Bombeiros

A "falta" de prevenção, alterações climatéricas "muito severas", punições jurídicas "leves" e o aumento "exponencial" de ignições podem explicar o número de mortes de bombeiros no combate a incêndios florestais, defende um comandante da Liga Portuguesa de Bombeiros.

Em declarações à agência Lusa, no Porto, à margem de um debate na Universidade Lusófona, subordinado ao tema "Por que morrem os bombeiros portugueses?", José Morais defendeu que Portugal tem, "de uma forma global", os meios "necessários" para combate ao fogo florestal, mas que "nunca serão suficientes" se outras medidas não forem tomadas.

O operacional apontou que o "fundamental é apostar na prevenção" e que o "poder político" tem de agir com esse objetivo.

"O que há a fazer é o planeamento antecedente, a prevenção, por parte de todos os agentes de proteção civil, para minimizar a força dos incêndios. Falta sempre trabalho nessa matéria. É uma área em que o poder político terá necessariamente de investir. Investir na estruturação de todo o cadastro florestal nacional, para minimizar as consequências dos incêndios", apontou José Morais.

Segundo este comandante, ao falar de prevenção fala-se de "ordenamento do território, de trilhar caminhos de evacuação, caminhos de combate, de limpeza de matas e florestas, fatores associados à falta de planeamento florestal".

Além da "falta de trabalho" de prevenção, o responsável apontou as "alterações climatéricas que tem tornado os incêndios cada vez maiores, ao criarem condições cada vez mais severas, e as punições [leves] para incendiários e para quem não limpa as matas", como fatores que "aumentam o risco a que os homens estão expostos".

O comandante José Morais lembrou que "cada vez há mais ignições, mais fogos, pelo que a probabilidade de haver mais acidentes e consequentemente mais mortos é também maior".

Outra questão apontada é a fiscalização e deteção de incêndios que, disse, "enquanto não forem estruturalmente objetivas, será muito difícil contrariar esta grande tragédia nacional, que são os incêndios florestais".

Para este responsável, é ainda "preciso fazer leis mais rígidas, com uma moldura penal mais pesada para, de alguma forma, funcionar como dissuasora".

No verão de 2013, morreram oito bombeiros em teatro operacional, o que faz deste ano, um ano "especialmente duro e marcante" para os operacionais portugueses.

"Não é fácil justificar a morte de bombeiros. Questões como a falta de prevenção, o clima adverso, faltas pontuais de meios não justificam, apenas podem ajudar a explicar", ressalvou.

José Morais afastou como explicação a falta de preparação dos bombeiros portugueses.

"A formação na área do combate do incêndio florestal é credenciada e obrigatória, ninguém passa sem a ter. Paralelamente, existe um período provatório de meio ano. Não estamos a falar de falta de formação", salientou.
Fonte: JN

1º Concurso de Imobilização e Extração de Vítimas

Inscrições por e-mail até ao próximo dia 29 de outubro para o seguinte correio eletrónico geral@juvedistritalbeja.org 

As equipas são constituídas por três elementos e o valor da inscrição é de 30 euros com almoço incluído. 

ombeiros de Miranda do Douro já angariam 18 mil euros para reposição de viatura destruída em incêndio


Os Bombeiros de Miranda do Douro angariaram no espaço de um mês cerca 18 mil euros que vão reverter para a reposição de uma viatura consumida pelas chamas e que provocou a morte de dois soldados da paz.


Os Bombeiros de Miranda do Douro promoveram domingo, uma marcha que saiu do quartel dos bombeiros de Miranda com cerca de uma centena de participantes em direção ao santuário de Nossa do Naso, um dos locais mais emblemáticos do ponto de vista religioso da região planalto mirandês, onde foi prestada homenagem aos dois bombeiros que morreram na sequência dos ferimentos sofridos no combate às chamas num incêndio em Cicouro no 01 agosto.
fonte:mensageiro de bragança

Médicos dão consultas gratuitas

Um grupo de nove médicos esteve este fim-de-semana em Vinhais a dar consultas gratuitas à população.A equipa constituída por profissionais de várias especialidades trabalha em hospitais do Porto e há 20 anos que se dedica a percorrer o país em acções de solidariedade.  O porta-voz do grupo revela que foram detectados casos graves.“Nenhum de nós tem qualquer interesse comercial com esta acção e a prova é que vimos para locais distantes do Porto, vimos apenas num espírito de colaboração”, refere António Massa, acrescentando que “acabamos por detectar muitos casos atempadamente pois vimos uma doente que vimos no centro de saúde tinha três manchas no corpo que eram cancros de pele”.Além do centro de saúde, o grupo de médico percorreu também os lares de idosos do concelho.No Centro Social de Moimenta, os utentes foram observados e ficaram satisfeitos com o atendimento.“Uma vez feri-me aqui na testa e doía-me um bocadinho, o médico tratou-me e aliviou”, conta Imperatriz Pinto. Também António José de Almeida “tinha um sinal na cara que me aleijava ao fazer a barba e o médico deitou-me aqui qualquer coisa. É bom que venham estes médicos de fora porque aqui custam a chegar”. “Eu gostei do atendimento e é bom que venham cá para que a gente fique melhor”, refere Ilda da Conceição Morais.A iniciativa foi apoiada pela câmara municipal.O vice-presidente salienta que de outra forma muitos idosos tão teriam possibilidade de ser observados em determinadas especialidades.“Isto é importante atendendo às dificuldades que as pessoas têm para terem acesso a este tipo de cuidados médicos”, afirma Luís Fernandes. “Ainda por cima são especialidades que não existem aqui e assim permite às pessoas poupar tempo e dinheiro. De outra forma não teriam acesso a elas sem terem de se deslocar ao litoral”, conclui.
Dermatologia, ortopedia, ginecologia, pneumologia e cirurgia foram algumas das especialidades médicas que a população de Vinhais pode aceder este fim-de-semana, de forma gratuita, através deste grupo de médicos.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Reportagem de Visita à UME-BIEM V

Para aceder ao Álbum de fotos da Visita de Comitiva dos Bombeiros de Bragança no Facebook clique no link:

https://www.facebook.com/media/set/?set=a.459388770844217.1073741845.362803607169401&type=3


Temporada de inverno 2013-2014 promete ser anormalmente fria


Alguns meteorologistas prevêem que o inverno de 2013-2014 na Europa será o mais frio dos últimos 100 anos. 

Nos países nórdicos, as massas de ar do Ártico chegaram em poucos meses e o Sol já aparece no horizonte muito raramente.

O meteorologista alemão Dominik Jung disse que a temporada de inverno 2013-2014 promete ser anormalmente frio. 

O especialista disse que basta olhar para os mapas e modelos desenvolvidos pelo Serviço Nacional de Meteorologia.

Segundo ele, as temperaturas mais baixas serão registadas durante os meses de janeiro e fevereiro.

Não espere um degelo da primavera , mesmo em março : os europeus terão que esperar para abril para se aquecer sob o sol. 

O meteorologista Joe Bastardi , do AccuWeather , concordou com o colega. Ele também apresenta um diagnóstico sombrio , dizendo que "vai ser muito frio".

A diminuição da actividade solar durante este período irá tornar a queda de temperatura ainda menor . Elena Volosiouk , especialista na Fobos , observa que o sistema solar também está mudando. 
http://xn--notcia-5va.net/
FIRESHELTER52

Engenharia no combate a incêndios florestais

©  Flickr/ DunechaserDesenvolver ferramentas que ajudem na gestão de incêndios florestais, melhorando a forma como se desenham atividades de prevenção e supressão de fogos - é este o objetivo do projeto FIRE-ENGINE!

Só este ano, foram registadas pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas cerca de 17 mil ocorrências, que resultaram em mais de 121 mil hectares ardidos. O FIRE-ENGINE pretende contribuir para a redução destes números!

Este projeto, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) no âmbito do Programa MIT Portugal, surge de uma parceria que junta equipas especializadas em sistemas de engenharia e gestão de risco (INESC TEC e Engineering Systems Division do MIT – Massachussetts Institute of Technology), equipas vocacionadas para a gestão florestal (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro - UTAD - e Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa), e o parceiro empresarial Grupo Portucel Soporcel. "A equipa permite olhar de forma global para o problema e é isto que torna este projeto único!", refere João Claro, coordenador do projeto.

Mas afinal qual a relação entre a engenharia e a gestão florestal? A resposta está no conceito de "sistemas de engenharia", uma área científica emergente que "olha para os problemas na interseção entre engenharia, políticas públicas e gestão, combinando metodologias de cada uma destas áreas. É esta perspetiva que chega agora à área dos incêndios florestais."

"É possível reduzir frota de ataque estendido, mantendo a segurança"

Os investigadores envolvidos no FIRE-ENGINE têm vindo a estudar a interação do subsistema físico (floresta), com o subsistema político (decisores de recursos a alocar na prevenção ou na supressão), analisando "a forma como diferentes proporções de prevenção e supressão condicionam o comportamento final do sistema".

Utilizando a dinâmica de sistemas [ver glossário], uma técnica de simulação computacional, concluiu-se que "demasiada ênfase na supressão pode conduzir a um autorreforço na supressão com exclusão da prevenção, o que no longo prazo leva a resultados menos desejáveis do que uma abordagem mais equilibrada entre as duas componentes", adianta João Claro.

Com base em métodos de simulação estatística (Método de Monte Carlo [ver glossário]), e de programação matemática (Otimização [ver glossário]), foi também desenvolvido um modelo de planeamento e localização da frota de veículos usados em incêndios de grande dimensão. O distrito do Porto foi usado como caso de estudo, e as conclusões revelam que "é possível reduzir essa frota a um terço, mantendo o nível de segurança"!

Projeto termina em 2014

Por último, refira-se o desenvolvimento pela UTAD de uma ferramenta informática que, a partir de modelos matemáticos de previsão, estima a atividade diária de fogos em Portugal. Um software que está neste momento em avaliação na Proteção Civil.

Estes são exemplos das ferramentas desenvolvidas num contacto direto com os atores mais relevantes do sistema, a quem periodicamente são apresentados resultados do projeto. Falamos de entidades como a GNR, a Confederação dos Agricultores de Portugal, a Forestis – Associação Florestal de Portugal, a União da Floresta Mediterrânica, a Autoridade Nacional de Proteção Civil e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas. 

A um ano da data de conclusão do projeto, após algumas publicações científicas, "estamos no momento de início de integração das várias ferramentas nos casos de estudo", assinala o investigador João Claro, adiantando que os próximos passos passarão por "mostrar que as ferramentas funcionam e estão disponíveis, tirar conclusões e criar recomendações para o planeamento e configuração do sistema".

Glossário:

Dinâmica de sistemas – É uma metodologia e técnica de simulação computacional para esquematizar, entender e discutir problemas e assuntos complexos. Faz parte da Teoria dos Sistemas. A base do método é o reconhecimento de que a estrutura de qualquer sistema é, com frequência, tão importante na determinação de seu comportamento quanto os próprios componentes individuais.

Otimização – Em matemática, o termo otimização, ou programação matemática, refere-se ao estudo de problemas em que se procura minimizar ou maximizar uma função através da escolha sistemática dos valores de variáveis reais ou inteiras dentro de um conjunto viável.

Método de Monte Carlo – É um método estatístico utilizado como forma de obter aproximações numéricas de funções complexas. Este método tipicamente envolve a geração de observações de alguma distribuição de probabilidades e o uso da amostra obtida para aproximar a função de interesse.
 Foto: Flickr/ Dunechaser

Papa Francisco «abençoa» capacete dos bombeiros italianos

O Papa Francisco cobriu por momentos o seu chapéu habitual com um capacete dos bombeiros italianos, durante uma breve aparição aos fiéis na Praça São Pedro.

Todas as quartas-feiras o Papa tem vindo à rua para estar perto dos visitantes que vêm assistir à audiência semanal. O Sumo Pontífice costuma dar umas voltas no Papa-móvel e regularmente recebe presentes dos peregrinos.

Um grupo de bombeiro de Itália aproveitou a presença do Papa para lhe dar um capacete da sua corporação. «Deverei usá-lo?», perguntou o Papa Francisco.

Disseram-lhe que sim, e o Papa colocou-o sobre o solidéu, com um sorriso no rosto, originando um aplauso geral.

De acordo com informações prestadas pelo gabinete do Sumo Pontífice, cerca de 70 mil peregrinos acorreram à Praça de São Pedro na última audiência.


Helicóptero do INEM pode sair do distrito a qualquer momento

O helicóptero do INEM pode sair de Macedo de Cavaleiros a qualquer momento.

O alerta é do presidente da Distrital do PSD, depois de o Supremo Tribunal de Justiça ter rejeitado a providência cautelar interposta pelos autarcas. José Silvano diz que a nova acção popular que os presidentes de Câmara querem interpor pode não ser suficiente para travar a saída do meio aéreo de emergência do distrito de Bragança.“Esgotado esse processo judicial voltamos ao início, há um ano atrás. Portanto só se pode combater da mesma forma, com contestação pública na rua. Só que agora a decisão está tomada e o problema é se o helicóptero sai a qualquer hora de Macedo de Cavaleiros, porque não há mais nada que o impeça em termos de suspensão. Mesmo o novo mecanismo da acção popular que possam interpor não vejo ali efeitos suspensivos, o que quer dizer que em qualquer dia o helicóptero pode sair, independentemente das manifestações que possa haver”, alerta José Silvano.O presidente da distrital do Partido Socialista também teme que a aeronave seja deslocalizada para Vila Real. Jorge Gomes diz mesmo que a saída do helicóptero de Macedo de Cavaleiros é um mero capricho do governo. “Conseguiu-se manter o helicóptero através das providências cautelares e durante esse período o helicóptero operou a partir de Macedo, é o helicóptero do País que tem mais saídas, que tem maior eficácia e no local onde está não teve nenhuma falha de prestação de serviço, o que quer dizer que estar em Macedo ou em Vila Real é uma questão de capricho”, sublinha Jorge Gomes.  Por isso, o líder do PSD ainda tem esperança que a nova presidente do INEM recue na decisão de levar o helicóptero para Vila Real.“Eu espero que a nova presidente do INEM, que tem a decisão cumprida que é só um helicóptero para toda a região Norte, e se deu resposta nesse local, porque é que há-de mudar de sítio?”, questiona o líder do PSD.Já o líder socialista Jorge Gomes diz mesmo que se o meio aéreo for para o distrito vizinho pode não ter autonomia para socorrer uma pessoa que esteja, por exemplo, em Miranda do Douro. “O que nos interessa é que o tempo de deslocação do helicóptero ao local onde se torna necessário fazer a intervenção seja o mais próximo possível e Macedo prova que é. Nós sabemos bem que um helicóptero vir de Macedo a Bragança ou de Vila Real a Bragança é metade do tempo. E mais nós não sabemos se o helicóptero estando em Vila Real o seu raio de acção lhe permite chegar a Miranda do Douro, o que quer dizer que com o helicóptero em Vila Real podemos ficar com zonas sem assistência, por causa da autonomia do aparelho”, realça Jorge Gomes.
As posições dos líderes distritais do PS e do PSD sobre a possível deslocalização do helicóptero do INEM para Vila Real, no programa Preto no Branco com repetição hoje a partir das 11 horas, aqui na Brigantia.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Investigador lança livro sobre incêndio de Armamar que matou 14 bombeiros


Investigador lança livro sobre incêndio de Armamar que matou 14 bombeiros
O investigador Domingos Xavier Viegas lança no sábado o livro "Cercados pelo fogo em Armamar", no qual relata os acontecimentos associados à tragédia de 1985, durante um incêndio que matou 14 bombeiros daquela corporação.

"Este incêndio teve particular importância para mim, porque me motivou a estudar a temática dos incêndios florestais", disse à agência Lusa o professor catedrático da Universidade de Coimbra, que coordena a equipa do Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais.

O acidente ocorreu a 8 de setembro de 1985, dia em que, segundo Xavier Viegas, "morreram 14 bombeiros num só local, ainda por cima todos da mesma corporação (Armamar) e muitos da mesma família".

"Há muitos anos que queria narrar este acidente, mas tive de aprender um bocado, para perceber melhor sobre o assunto", explicou.

Depois de ter publicado dois livros dedicados aos acidentes com vítimas mortais ocorridos nos incêndios florestais de 2003 e 2005, a corporação de Armamar convidou-o a fazer um trabalho sobre este acidente específico de 1985.

"Comecei a trabalhar em 2009, deslocando-me muitas vezes a Armamar, falando com pessoas, sobreviventes, familiares, para contar a história não só do acidente, mas também das pessoas", afirmou.

Embora faltem muitos elementos, foi possível "reconstituir os acontecimentos e encontrar até aspetos comuns entre vários casos e tirar ensinamentos que permitem depois melhorar as coisas".

Segundo Xavier Viegas, no dia 8 de setembro de 1985, aqueles bombeiros "tinham acabado de extinguir uma secção do incêndio e foram chamados pelas pessoas de uma aldeia", onde estava a começar um outro fogo.

"Estavam a dirigir-se para a aldeia, a pé, iam a descer um desfiladeiro e, sem que dessem conta, havia uma frente de fogo perto deles que entrou no desfiladeiro e os apanhou", relatou.

O investigador considerou ser possível, quase 30 anos depois, ainda acontecerem acidentes como este nos incêndios florestais.

Recordou que, ainda há poucos meses, "aconteceu nos Estados Unidos um acidente onde morreram 19 bombeiros e que tem muita semelhança com o acidente" de Armamar, porque "estavam a ir de um sítio para o outro e havia um fogo perto, que acabou por lhes cortar o caminho".

"Estamos a falar de Armamar, Portugal, em 1985, em que os meios eram poucos e equipamentos quase nenhuns, e dos Estados Unidos, em que se passa o contrário, os bombeiros estão bem equipados, bem treinados e, no entanto, continuam a ser surpreendidos por aspetos do comportamento do fogo", acrescentou.

José Cid solidário com bombeiros



Cerca de cinco mil euros foram angariados pelos bombeiros de Miranda do Douro num concerto solidário oferecido pelo cantor José Cid. O comandante da corporação confessa que a adesão superou as expectativas.“Conseguimos ter o pavilhão completamente cheio. Nós vendemos mil bilhetes a cinco euros cada um”, revela, acrescentando que “estávamos a contar com cerca de quinhentas ou seiscentas pessoas, mas esta afluência veio confirmar que a população está a apoiar os bombeiros”.O dinheiro vai reverter para a compra de uma viatura de combate a incêndio florestais que a corporação deverá receber até ao final do ano.“É um veículo para substituir o que ficou destruído no incêndio de Cicouro. Não é novo porque se não iria custar-nos cerca de 160 mil euros, por isso apostámos na compra de um veículo usado”, explica Luís Martins salienta que “este carro custa 50 mil euros e ainda nos falta cerca de 20 mil euros por a Autoridade Nacional de Protecção Civil comparticipa em 27 mil euros”.Para o próximo sábado já está agendado outro espetáculo, desta vez com Mastiksoul para ajudar os bombeiros de Miranda a adquirir uma viatura de combate a incêndios.

Videoclip: Soldado da Paz



Ficha Técnica:

MK Nocivo - Soldado Da Paz (Videoclip Oficial)

Mixtape Por Detrás Dos Montes (2013)

Câmara: André Morais @ AM Produções
[ https://www.facebook.com/pages/AM-Produções/137672306392486?fref=ts]

Letra e Voz: MK Nocivo
[ https://www.facebook.com/mknocivo ]
[ https://www.facebook.com/anomaliabgc ]

Edição: André Morais & MK Nocivo

Agradecimentos Especiais:
- Paulo Ferro
- Bombeiros Voluntários de Bragança

[ http://cbbraganca.blogspot.com/ ]
[ https://www.facebook.com/cbbraganca ]

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Músico brigantino produz videoclip para homenagear bombeiros


O artista brigantino, MK Nocivo, apresentou este sábado à noite o vídeoclip "Soldado da Paz", com o qual pretende homenagear os bombeiros voluntários. O trabalho assenta numa canção original do músico, cujas imagens que fazem o vídeo foram gravadas maioritariamente no quartel dos Bombeiros Voluntários de Bragança. 

Neste vídeo é descrito o trabalho dos soldados da paz, chamando a atenção para os riscos inerentes à profissão que muitas vezes passam despercebidos à população.

"Esta é a minha homenagem a todos estes grandes heróis! A todos aqueles que dão a vida por nós sem pedir nada em troca! Para que nunca caiam no esquecimento ou que não sejam apenas lembrados quando há incêndios", referiu o músico.

"Soldado da Paz" é um trabalho realizado em parceria com André Morais, com a participação dos Bombeiros Bragança e do coordenador da Juvebombeiro, Paulo Ferro.

O comandante dos bombeiros brigantinos, José Fernandes, explicou que teve todo o gosto em abrir as portas do quartel aos músicos envolvidos no projeto, que considera ser uma iniciativa "muito interessante para mostrar o trabalho dos bombeiros por dentro, mas relatando-o pelo prisma de alguém que o vê de fora".

José Fernandes acredita que o videoclip "vai fazer muito sucesso".
fonte:JN

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Espectáculo de Solidariedade - B. V. Miranda do Douro


ENB: “A Escola vai Deixar de Ter Horário de Repartição Pública”


O presidente da Escola Nacional de Bombeiros (ENB), José Ferreira, foi membro do conselho executivo da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Leiria, antigo presidente da direção e atual presidente da assembleia geral da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Porto de Mós. Foi ainda docente e autarca. Em entrevista ao “BP” traça novos rumos para a ENB, como defende, em sintonia com a LBP e a ANPC. Desde logo, defende que “a Escola vai deixar de ter horário de repartição pública”, ou seja, “para que possamos alargar o horário de funcionamento de domingo a domingo, se necessário ao sábado e domingo”. “A Escola serve para dar resposta ao bombeiro que aqui vem, principalmente, à noite e aos fins de semana”, precisa o presidente da ENB.


Bombeiros de Portugal (BP) – E incontornável começar com o tema da formação dos bombeiros em matéria de fogo florestal. Têm surgido muitas críticas relativamente a esta matéria. A realidade contraria as afirmações de que os bombeiros não têm formação?

José Ferreira (JF) – Sim. Os bombeiros têm a formação adequada para desempenhar todas as suas funções. Sobre isto, vale a pena lembrar que existem requisitos indispensáveis e obrigatórios para que seja possível progredir nessa mesma carreira: desde logo, formação inicial para que possa ser bombeiro. Já no momento em que o bombeiro pode desempenhar funções de outra responsabilidade, nomeadamente a tarefa de chefe de equipa ou de grupo de combate, ele tem de vir à Escola atualizar e aprofundar os conhecimentos. Mas há uma questão que eu gostaria de realçar. Formação é saber. Instrução é treinar. Não adianta saber muito se não se exercitar o saber e este binómio não pode ser negligenciado.

BP – É um recado para os corpos de bombeiros?

JF – Não é um recado para ninguém e entendam as minhas palavras como quiserem. Reafirmo que a formação que ministramos, nomeadamente quando assumem postos de chefia na área do combate, é a adequada mas se o saber não for exercitado não estará agilizado no momento de ser aplicado. Por tudo isto, teremos que, para além da formação, dedicarmos mais atenção à instrução. E porque é tarefa pedagógica da Escola, vamos elaborar um conjunto de fichas orientadoras sobre como deve ser ministrada a instrução, fichas que estarão disponíveis a todos os quadros de comando dos bombeiros portugueses.

BP – Insisto. Da realidade que a Escola conhece, há falta de instrução nos quartéis?

JF – Certamente que existem corpos de bombeiros onde a instrução é exemplar e outros onde é mais deficitária mas não vou entrar por aí. Sublinho apenas que o saber é diferente do fazer. Na minha opinião devemos refletir mais, e nomeadamente em matéria de fogos florestais. Talvez num futuro próximo, seja possível sentar à mesma mesa a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), a ENB, a Liga, as associações e corpos de bombeiros e as autarquias para que essa mesma instrução possa ser planeada de forma atempada e organizada com o objetivo de prevenirmos as situações mais perigosas das florestas e, em simultâneo, podermos contribuir com formação em fogo real, nas épocas em que isto possa ser feito.

BP – Mas não admite que os corpos de bombeiros possam ver nessa medida uma intromissão naquela que é a gestão operacional de cada cb?

JF – Situações excecionais implicam medidas excecionais e é preciso corrigir alguma coisa. Não estou a dizer com isto que está tudo mal, que falta tudo, que nada é feito… essa é a política de quem não quer  contribuir para a discussão. Participar é, de forma fria, serena e com conhecimento, colocar no prato da balança tudo o que aconteceu e avaliar o que pode ser melhorado. Se concluímos que esta medida que envolve todos é melhor para o sucesso dos bombeiros, então há que avançar. A ideia é poder fazer prevenção nas zonas mais criticas na área de atuação de cada CB e poder contribuir para a formação de combate em cenário real. Na formação dos incêndios industriais, os bombeiros enfrentam cenário reais dentro dos contentores onde percebem como esse mesmo fogo se desenvolve. Nos incêndios florestais
não temos isso e julgo que esta formação deve ser o mais real possível.

BP – Temos visto pelas imagens das televisões combatentes e viaturas a meia encosta, a tentar travar frentes de fogo que se sabe não é possível travar. A pressão mediática, social e operacional exercida sobre estes homens leva-os de alguma forma a fazerem coisas que a própria formação desaconselha?

JF – Concordo quando diz que a própria formação desaconselha. Aqueles homens e mulheres estão claramente sujeitos a uma pressão enorme e nós temos consciência que no âmbito da formação que tem vindo a ser ministrada, esta componente do comportamento, da motivação e da liderança têm vindo a ser transmitida na área da formação que a Escola ministra. Agora, estamos há semanas com este tema na comunicação social, o dispositivo está desgastado, e naturalmente a situação de stresse tem tendência a aumentar.

BP – Começa a faltar lucidez?

JF – Admito que sim e por isso acho que é urgente sentarmo-nos à mesa para refletir sobre o que se está a passar e para que adotemos as medidas necessárias.

BP – Nos últimos dias tornou pública a intenção de criar um curso específico para a segurança na frente de fogo? Era residual o ensinamento nesta vertente? Qual a razão desta necessidade?

JF – Essa matéria já é ministrada nos cursos mas há que fazer ajustes. Como sabe está em revisão o Despacho 713 (documento enquadrador da formação) e o futuro texto aponta para algumas mudanças na metodologia a que estávamos habituados. Nesse diploma, introduzimos, em matéria de ações de aperfeiçoamento técnico, um novo módulo designado por “Segurança e Comportamento do Incêndio Florestal”. Não é o comportamento do bombeiro que está em causa, mas antes a necessidade de perceber como é que o fogo se está a comportar para que cada bombeiro possa atuar em segurança. A lógica desse novo módulo, que está a ser trabalhado por uma equipa específica para o efeito, deverá começar a ser ministrado para os quadros de comando, chefes de equipa e chefes de combate.

BP – A ANPC já pediu cursos para os novos elementos da estrutura que tomaram posse recentemente, sendo que alguns deles têm origem em área completamente diferentes?

JF – Os elementos da estrutura operacional da ANPC tem longos anos de experiência...

BP – A maioria tem, mas há exceções. Não acha que eles também deviam vir à Escola para atualizar conhecimentos?

JF – Diria isto. Tal como ainda hoje é exigido a um elemento, com determinadas características, que tenha de fazer o curso de quadros de comando para que possa ser comandante, talvez a frequência de um curso de quadros de comando dirigida a alguns elementos da estrutura da ANPC não fosse desajustada. Não digo mais.

BP – O trabalho dos bombeiros assenta muito em vários lemas: “Vida por viva”, “Podemos não voltar mas vamos”… Não haverá aqui também uma questão de cultura que carece de mudança?

JF – Infelizmente a história mostra-nos que não é a primeira vez que acontecem tragédias destas.



BP – Mas a história também existe para tirar lições e continuam a morrer bombeiros…

JF – Exatamente, e hoje as condições até são outras, bem melhores. Nesta problemática há que pensar que há um fator que eu domino – os recursos humanos e matérias. Há outro que não dominado mas que conheço-o razoavelmente, o péssimo estado da nossa floresta. Por último, há um fator, o pior de todos, que não domino e desconheço – as oscilações constantes dos fatores meteorológicos. Julgo que tudo isto deve ser levado em conta e devemos servirmo-nos de quem tem esses conhecimentos científicos para que possamos lidar melhor com esse grande ‘inimigo’.

BP – Mas não acha que os bombeiros deviam pensar duas vezes antes de enfrentar situações que se percebe podem por a vida deles em risco por meia dúzia de árvores?

JF – (sorrisos) Há uns dias disse isso mesmo a um colega seu e ele não aceitou bem. Mas eu repito. Mais metro quadrado, menos metro quadrado, há situações em que não se justiça o combate direto a não ser em situações limite que possam colocar vidas em risco.

BP – Enquanto dirigente da Liga foi sempre muito crítico relativamente à formação ministrada aos bombeiros. Ao tomar contacto direto com os diferentes dossiês mudou de alguma forma a sua opinião? Que Escola encontrou?

JF – Gostaria de realçar que a equipa que me antecedeu fez um bom trabalho em alguns aspetos. Encontrei uma casa que do ponto de vista administrativo e financeiro e ao nível dos recursos humanos, é uma casa bem gerida, mas ao nível da formação, que é a razão da sua existência, encontrei uma casa um pouco anárquica.

BP – Mas como isto não é uma repartição de finanças, pergunto-lhe se a Escola está a cumprir o seu objetivo?

JF – Cumpria com imensas insuficiências. Sempre defendi, e continuarei a defender, que só deve vir à Escola quem precisa mesmo de vir. A verdadeira formação tem de estar no local próprio, ou seja nos quartéis mas disso falaremos mais à frente. Encontrei um sistema informático que não dá as respostas que precisamos que, por exemplo, não cruza dados com o Recenseamento Nacional de Bombeiros. Este mesmo sistema não permitia que os comandantes distritais pudessem organizar as turmas, evitando burocracia e papelada. Encontrei um sistema de levantamento dos recursos humanos, manifestamente desatualizado. Algum caos burocrático instalado e sobre isto digo-lhe que temos dossiês técnico- pedagógicos que vêm de 2010. Temos mais de três mil processos por encerrar o que justifica as muitas queixas dos bombeiros que denunciam que não recebem os certificados. Temos 30 mil certificados por emitir o que é inconcebível. Tudo isto está a ser tratado e vai mudar.

BP – E sobre aquela que é a razão de existência desta casa, a formação?

JF – Tenho um conjunto de formadores bastante interessante, com excelentes profissionais. A nossa postura vai no sentido de pedir a colaboração com os melhores especialistas em determinadas áreas e por isso contratamos o homem que mais sabe de matérias perigosas no nosso país. Recrutei também recentemente um formador para a área de salvamento em grande ângulo, outro para a área dos incêndios industriais e urbanos, entre outros que vamos contratar.

BP – É uma Escola mais real?

JF – É e vou dar-lhe um exemplo. A Escola vai deixar de ter horário de repartição pública.Já entreguei, há cerca de um mês, na Autoridade para as Condições de Trabalho, um dossiê para que possamos alargar o horário de funcionamento desta casa. Esta casa vai trabalhar de domingo a domingo, se necessário ao sábado e domingo, e até depois das 22 horas para poder servir os seus clientes. A Escola serve para dar resposta, não ao funcionário que trabalha das 9h00 às 17h00, mas sim ao bombeiro que aqui vem, principalmente, à noite e aos fins de semana. Também já alteramos o regulamento de recrutamento de formadores para a ENB. Os formadores não são formadores da Escola, em primeiro lugar são formadores dos corpos de bombeiros e têm de dar formação gratuita ao seu corpo de bombeiros. Não aceito que deem formação fora do seu CB à revelia do comandante ou da Escola.

BP – Havia casos desses?

JF – Havia mas vão acabar porque quem continuar a fazer isso será suspenso da bolsa de formadores da Escola, ponto final parágrafo, nem há discussão. Também o Código Deontológico dos formadores foi alterado porque não basta ter direitos, também há deveres. Ou seja, há aqui todo um processo de mudança. Dou-lhe outro exemplo. Esta Escola estava organizada em três departamentos: assuntos financeiros, recursos humanos e formação. De acordo com o novo organigrama já aprovado, a Escola passará a ter três direções, sendo que o presidente coordena todas, obviamente. Os assuntos financeiros e recursos humanos ficam comigo. Foi criada uma Direção de Planeamento que tratará das turmas, horários, emissão de certificados, etc. Ou seja, mecânica de formação. Terceira, Direção Pedagógica que não existia e destina-se a ‘pensar bombeiros’: estruturação da formação, cursos, conteúdos, entre outras matérias. Pretendo ainda retomar o Conselho Técnico Pedagógico, que reuniu pela última vez em 2008. Precisamos de ter cidadãos de áreas e saberes diversos, os melhores, que possam ajudar a melhorar o que se faz aqui.

BP – Na tomada de posse, assumiu a elaboração de um Plano Estratégico até outubro. Como está a decorrer este trabalho. O que é mais premente na sua opinião?

JF – Tal como anunciei no discurso de posse, já foi apresentada uma Carta de Missão aos nossos parceiros (ANPC e LBP), na última reunião da Assembleia Geral. O Plano Estratégico que refere estará concluído até ao final do ano. Não poderá ser em outubro porque a situação que encontrei é mais complexa do que imaginava quando assumi funções. De referir também que este Plano Estratégico só poderá vingar se for republicado o mais rápido possível o Despacho 713 (documento enquadrador da formação de bombeiros) com as alterações que se pretendem. Dou-lhe um exemplo, a formação de um elemento do quadro de comando, que não venha de carreira. Ele tem de ter a formação inicial, básica, para poder assumir o mínimo de responsabilidades dentro da sua área de atuação, e todos têm de estar preparados para isso. O que nós pretendemos é que qualquer preponente a quadro de comando seja obrigado a partir da estaca zero, através de ações de aperfeiçoamento técnico as quais lhe permitam ter conhecimentos para desempenhar funções de maior responsabilidade.

BP – Há aqui uma revolução?

JF – E é precisa. Até aqui os comandantes comunicavam até 30 de outubro aos CODIS as suas  necessidades de formação. Os CODIS comunicavam á Direção Nacional de Bombeiros a qual comunicava depois à Escola que via como podia responder. Depois o circuito era retomado em sentido inverso. Ou seja, quando todo este processo chegava ao fim já a Escola tinha aprovado o seu orçamento e plano de atividades. Com tudo isto, começávamos a trabalhar num plano de atividades sem ter resposta financeira e organizacional correspondente. Isto vai ter de ser alterado e quando os processos chegarem à Escola têm de estar previamente validados e filtrados para que se travem alguns excessos dos que têm ‘mais olhos que barriga’. Outra questão, a plataforma de inscrições deixará de estar constantemente aberta, pois haverá períodos certos para essas inscrições. Espero que a partir de janeiro tudo comece a funcionar em moldes completamente diferentes.

BP – Falou também na necessidade de descentralização máxima da formação, uma realidade que já acontece segundo os seus antecessores. O que está ser praticado é insuficiente?

JF – Antes de mais digo-lhe que na minha opinião a estrutura que mais e melhor foi assumida pelo subconsciente dos bombeiros portugueses foi a da divisão das zonas operacionais. A minha ideia é retomar essa mesma estrutura para efeitos de formação, designando-a por zonas formativas pois ninguém me impede de o fazer. E com base nesta geografia, o meu objetivo é o de que cada zona formativa tenha pelo menos em cada área um formador por cada 150 homens. Se esses formadores estiverem nos corpos de bombeiros, melhor.

BP – É um dado adquirido que há excessos em alguns lados e défices noutros. Como se compensa isto?

JF – Muito simples. Vamos abrir um recrutamento de formadores para diversas áreas em função do levantamento que foi entretanto feito e das necessidades detetadas. Reforço o objetivo, um formador por cada 150 homens. Depois, há obviamente momentos em que é conveniente e necessário vir à Escola, seja a Sintra, a Lousã ou São João da Madeira.

BP – Está preocupado com as fontes de financiamento. A Escola é viável financeiramente ao dia de
hoje?

JF – Esta casa não existe para dar lucro e o apelo que faço ao dia de hoje é que não nos retirem orçamento, um pedido que aliás já fiz ao ministro da Administração Interna. No que concerne à formação o POPH (programa comunitário) tem sido um excelente auxiliar e os recursos que advêm da nossa gestão são também importantes. Esta Escola dinamiza uma área, que é um excelente contributo financeiro, a formação de empresas e agentes de proteção civil. Até julho, faturamos mais de 340 mil euros em formação a empresas. Esta verba, que será reinvestida cá dentro, é realizada com formadores que nada têm a ver com a formação que é ministrada aos bombeiros. Que fique bem claro que os bombeiros não são prejudicados em nada com esta nossa função exterior. Dos 19 milhões de euros que constituem o orçamento anual da Escola, cerca de 12 milhões servem para pagar a parceria que temos com a ANPC relativamente às denominadas unidades orgânicas, nomeadamente a FEB, operadores e Gabinete Técnico-Operacional. Em termos práticos, ficamos com seis a sete milhões. Tudo isto para lhe dizer que do ponto de vista financeiro, a casa está estabilizada.

BP – E a apresentação de projetos ao POVT para melhoramentos das infraestruturas? Conseguiu que a tutela lhe abrisse essa porta?

JF – Sim, posso dizer-lhe que estão já programados melhoramento no polo da Lousã e em São João da Madeira. Já quanto à sede, a situação é mais complicada pois este edifício é muito interessante mas requer muita manutenção. A isto temos de associar ainda a construção do tão falado campo de treinos. O projeto que existia foi por nós questionado por entendermos que a sua dimensão para a realidade portuguesa não era de alguma forma razoável, era excessivo a nosso ver e por isso e resolvemos por isso reavaliar o projeto. No total precisamos de um milhão de euros e vamos ver como é possível já que o atual quadro comunitário está a chegar ao fim e aguardamos a abertura de um novo quadro de apoio.

BP – O MAI garante que está a tratar da situação laboral dos elementos da ANPC que estão vinculados à ENB. Quando tomou posse assumiu que este seria um dos seus temas de rutura. Qual é o prazo que dá?

JF – Se dependesse de mim terminaria hoje. Como sabe na Lei Orgânica da ANPC consta um artigo que permite encontrar uma solução própria para a FEB. Mas, relativamente Às outras duas áreas a situação é bem mais complicada. Inicialmente estava previsto que a escola pudesse fazer a migração legal desses elementos para as estruturas da ANPC mas, como também sabe, terá havido problemas com o Ministério das Finanças o que faz com que tenha ficado tudo na mesma. Teremos que pensar bem nesta questão e por exemplo perceber como podermos rentabilizar melhor estas estruturas. Em jeito de conclusão, digo-lhe que enquanto for presidente desta casa a Escola servirá o objetivo único para o qual foi criada, a formação até porque esta casa tem dois sócios perante os quais teremos de responder num trabalho conjunto.

BP – Há uma opinião recorrente, a de que a Escola tem funcionários a mais. É verdade?

JF – Perante o caos informático que encontrei, garanto-lhe que a Escola não tem funcionários a mais. Posso dizer-lhe que, enquanto a situação informática não estiver resolvida, porque vai demorar algum tempo, tenho aqui sete funcionários que contratei através do Instituto de Emprego e Formação Profissional. Esta é a única forma de limpar três anos de atraso. A isto, junta-se o trabalho administrativo que a Escola tem com os cerca de 600 funcionários da ANP e os 79 funcionários da Escola, sendo que todo este trabalho é  assegurado por apenas três pessoas. Por outro lado, há áreas como a dos formadores onde é preciso investir e recrutar pessoas, um processo que aliás já começou na lógica da descentralização.

BP – A Escola vai entrar em processo de Certificação de Qualidade. Como é que isto está a ser feito?

JF – Como não se pode fazer tudo ao mesmo, a partir de outubro iniciaremos a certificação de qualidade do departamento de formação e para recrutámos um técnico para nos ajudar a perceber onde podemos melhorar e o que precisamos de fazer para corrigir eventuais erros. Já agora gostaria de lhe dizer que todas as pessoas que temos contratado são pessoas ligadas aos bombeiros.

BP – Qual o ponto de situação da auditoria das finanças à ENB?

JF – Sei que auditoria está em curso e mais do que isto não sei.

Entrevista: Patrícia Cerdeira
Fotos: Marques Valentim
Fonte: Jornal Bombeiros de Portugal Setembro