O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) fechou o ano de 2011 com um resultado operacional positivo de 6,5 milhões de euros, diz o seu presidente, tendo aumentado o número de respostas a situações de emergência médica e reduzido o tempo de atendimento das chamadas de emergência de 15 para 7 segundos.
Na introdução do relatório de actividades e contas de 2011, o presidente do INEM, Miguel Soares de Oliveira recorda que o ano de 2011 começara com a divulgação de um relatório do Tribunal de Contas sobre o triénio 2007-2009, “bastante crítica e desfavorável à boa imagem da instituição”.
O mesmo responsável dirige-se agora aos funcionários do INEM dizendo que todos conseguiram “esta vitória estrondosa sem colocar, nem por um segundo, em risco” a missão de salvar vidas. “Bem pelo contrário”, escreve. “Em pleno ano de contenção de custos fizemos, do ponto de vista operacional, mais e melhor, no que às nossas actividades principais de prestação de cuidados de emergência médica e de formação nessa matéria dizem respeito.”
Nas contas, o fecho positivo do ano deveu-se ao corte dos custos na ordem dos nove milhões de euros, com especial incidência nas despesas com horas extraordinárias e nos fornecimentos e serviços externos, diz o presidente do INEM. É “a primeira vez em muitos anos que o INEM tem uma receita (operacional) superior à sua despesa (operacional)!!!”, escreve o responsável.
Durante o ano de 2011, o INEM recebeu 1.363.129 chamadas de emergência, o que representa uma média diária de 3734 chamadas. Na resposta a estas situações, foram accionados 763.365 meios para situações de emergência médica. “Ambulâncias, motas, viaturas médicas de emergência e reanimação e helicópteros saíram mais 23.728 vezes, o que representa um acréscimo de 3% relativamente ao ano anterior”, diz o presidente do instituto.
O relatório apresenta ainda outros números: todas as ambulâncias do INEM e mais 100 dos bombeiros foram equipadas com desfibrilhador automático externo, foram realizadas 195 acções de formação de emergência médica, o que significa, diz, “mais 101 que no ano anterior”, além de terem sido formadas 2.085 pessoas.
No documento, apresentam-se ainda os rácios de ambulâncias do INEM (3,3), de ambulâncias em geral (6,1) e de viaturas de emergência (6,6) por 100 mil habitantes. Os meios humanos registaram pequenas variações, à excepção dos médicos, que diminuíram para 120, representando menos 36%.
Fonte:Publico
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